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16/09/2012 - 06h25

Indústria tenta convencer aluno a ir para o setor

FELIPE MAIA
DE SÃO PAULO

Empresas ligadas às áreas industrial e de tecnologia estão entre as que mais sofrem para encontrar mão de obra qualificada e jovem.

Dados da CNI (Confederação Nacional da Indústria) indicam que, em 2014, o Brasil terá 48,3 mil profissionais de engenharia a menos do que o necessário.

Empresas intensificam ação nas universidades para ficar com os melhores alunos
Empresas aceleram seleção para "reservar" os talentos
Aceitar emprego exige análise cuidadosa

A saída tem sido não só ir até as universidades para indicar as vagas disponíveis mas também influenciar na grade curricular.

"Incentivamos a faculdade a inserir aquela matéria na grade curricular e também certificamos os alunos que fazem o curso, o que facilita na hora da contratação", conta Ricardo Mansano, gerente do Centro de Inovações da IBM.

A Braskem, que atua na área petroquímica, tem acordo com universidades para que profissionais da empresa deem aulas e seminários gratuitamente. A empresa também aceita visitas técnicas de estudantes.

"Como há menos pessoas formadas [em áreas técnicas], os jovens é que escolhem para quem querem trabalhar", afirma Daniela Panagassi, gerente de atração de talentos da empresa.

Na Votorantim, também há um esforço para se aproximar das universidades, por meio de palestras que mostram as oportunidades da empresa. Stevan Tomic, 24, diz que só decidiu participar do processo seletivo para trainee da companhia depois de participar de um workshop no Insper, onde ele estudava.

"Eu analisei valores da empresa, como o estímulo ao empreendedorismo", afirma.

Lucas Lima/Folhapress
Stevan Rey Rocha Tomic, trainee da Votorantim, que foi "fisgado" pela empresa depois de palestra na universidade
Stevan Tomic, trainee da Votorantim, que foi "fisgado" pela empresa depois de palestra na universidade

A companhia também promove neste ano a primeira edição de um desafio em que os estudantes têm de criar novas aplicações para o processo de galvanização do aço. Os vencedores vão ganhar prêmios e têm a possibilidade de serem contratados.

"O investimento é para estimular o reaquecimento de áreas que andaram meio esquecidas e serão muito necessárias para o crescimento do país", afirma Leni Hidalgo Nunes, gerente-geral corporativa da Votorantim.

 

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