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24/09/2012 - 16h48

Conheça diferenças entre currículos brasileiros e americanos

ROBERT YOUNG
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Na vida, uma das situações mais temidas -além de fazer um tratamento de canal- é a procura por um emprego. O que dizer então de fazer essa busca em outra língua?

Com o aumento das empresas internacionais no Brasil, a demanda por conhecimentos de inglês para entrevistas e a elaboração de currículos em inglês também cresceu, e os brasileiros cada vez mais precisam se adaptar às diferenças culturais para melhorar sua empregabilidade.

Percebo que os currículos de americanos diferem muito dos de brasileiros na forma como apresentam o histórico profissional. Geralmente, brasileiros que se candidatam para trabalhar em empresas americanas equivocadamente apenas listam suas atribuições nos empregos anteriores, sem detalhar suas realizações e habilidades.

Os americanos tendem a considerar a lista de funções insuficiente para informar o que o candidato realmente fazia e se era criativo para apresentar ideias e soluções. Claro que tudo isso pode ser esclarecido numa entrevista, mas ignorar esse detalhe pode até impedir que o candidato tenha a oportunidade de pisar no departamento de RH para uma entrevista.

Para garantir um currículo interessante, é importante que seus pontos fortes e conhecimentos para uma função específica sejam destacados -porém apresentados da forma mais concisa possível.

Outro aspecto cultural a ser considerado é que os americanos não incluem no currículo dados pessoais como idade, estado civil ou número de filhos. Esses questionamentos são considerados ilegais e muitas vezes irrelevantes para empresas americanas, e precisam ser evitados.

O americano Robert Young é consultor de idiomas em São Paulo, sócio da Ceola & Young Global Language Consultants e co-autor de "Fluent Business English"

 

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