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20/01/2013 - 06h55

Cursos com aulas sob medida são tendência

REINALDO CHAVES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O segmento de ensino de idiomas aposta em tecnologia e personalização como tendências. As escolas afirmam ter uma disposição crescente para a especificação do ensino e consideram que ferramentas on-line para o não são complementares aos cursos, mas, sim, importantes métodos pedagógicos.

Os recursos atraem estudantes. Matheus Paixão, 18, frequenta um curso de inglês em Campinas, com aulas duas vezes por semana, mas gosta de estudar a língua a distância. "Em casa, faço exercícios, baixo filmes e leio reportagens estrangeiras. É uma rotina legal", diz.

Avener Prado/Folhapress
Matheus Paixão foi escolhido para trabalhar em um cruzeiro após dedicação nos estudos
Matheus Paixão foi escolhido para trabalhar em um cruzeiro após dedicação nos estudos

A assessora-executiva em uma agência de turismo Renata Capelini, 29, é outra pessoa que faz uso da tecnologia para aprender um idioma. Ela alcançou o nível avançado estudando duas vezes por semana e em casa. "Uso o laboratório da escola para treinar a pronúncia e ganhar mais confiança no uso do inglês."

Simon Plestenjak/Folhapress
Renata Capelini estuda inglês com o auxílio da tecnologia
Renata Capelini estuda inglês com o auxílio da tecnologia

Já o cineasta Rafael Nani, 32, optou pelos cursos sob medida para aprender inglês.

Há um ano e meio, começou a ter aulas duas vezes por semana. Afirma ter adquirido conhecimentos para viajar a trabalho e interagir com contatos pela internet. "Percebo melhor as particularidades do vocabulário, como a adaptação do uso do idioma para diferentes públicos."

Victor Moriyama/Folhapress
Rafael Nani usou aulas sob medida para melhorar comunicação nas viagens e negócios
Rafael Nani usou aulas sob medida para melhorar comunicação nas viagens e negócios

A diretora educacional da escola Alumni, Silvia Corrêa, afirma que, no ensino de idiomas no Brasil, é muito comum encontrar alunos que já estudaram por vários anos e não conseguem atingir o nível de proficiência que desejam. "Entendemos que o ideal é uma combinação do material publicado pelas editoras com conteúdos preparados de acordo com a necessidade dos alunos."

Angela Lessa, professora do departamento de inglês da PUC-SP, afirma que os levantamentos mais aceitos apontam que 3% da população brasileira fala inglês fluente.

VALORES

Segundo a Braz-Tesol (Associação Brasileira de Professores de Inglês), cursos personalizados têm média de mensalidade de R$ 400. Já programas rápidos, de no máximo 18 meses, têm mensalidades de até R$ 200.

Na seara das opções rápidas, escolas já oferecem aulas que preparam profissionais para a Copa de 2014. A duração é de 20 a 50 horas com informações para receber estrangeiros e necessidades básicas. Os cursos custam a partir de R$ 240.

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