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10/06/2013 - 19h17

Pesquisa mostra que maioria das pessoas pode cometer atos antiéticos

DE SÃO PAULO

Um estudo feito pela ICTS, empresa de gestão de risco de negócios, mostra que maioria dos profissionais das corporações brasileiras poderiam ir contra a própria empresa em benefício próprio. Segundo dados da pesquisa, 69% dos entrevistados podem ser ou não antiéticos no trabalho de acordo com as circunstâncias. Apenas 11% das pessoas disseram não seguir o código de ética imposto e 20% afirmaram que cumprem as normas.

O levantamento foi feito com 3.211 pessoas de 45 companhias privadas e detalha temas como subornos, presentes, atalhos e denúncias.

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Segundo os dados, 56% dos entrevistados somente denunciarão atos antiéticos cometidos por colegas se forem incentivados pela organização. Também foi possível constatar que 52% dos profissionais podem conviver sem restrições com estas atitudes.

O levantamento revelou que 48% das pessoas tendem a adotar atalhos antiéticos para atingir as metas, enquanto 18% dos pesquisados admitiram que furtariam valores consideráveis das empresas.

O suborno seria aceito por 38% dos funcionários dependendo das circunstâncias e 40% disseram que beneficiariam um fornecedor em troca de presentes ou brindes. Além disso, os empregados (28%) responderam que poderiam usar informações confidenciais para proveito próprio ou de terceiros.

De acordo com Renato Santos, gerente da unidade de negócio análise de aderência à ética empresarial da ICTS, nestas condições é importante que as empresas realizem uma gestão de forma clara, contínua e pragmática.

"O primeiro passo para a prevenção desses problemas está na seleção de pessoas com o perfil adequado. Além deste filtro, é preciso influenciar de maneira positiva esta maioria [69%] que tem o comportamento flexível com ações como a criação de um comitê de ética ou canal de denúncia independente, por exemplo", disse em nota.

 

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