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11/06/2013 - 07h30

Bons empregos são feitos, não encontrados

SHANE J. LOPEZ
"DO NEW YORK TIMES"

Enquanto a economia dos Estados Unidos se recupera lentamente, muitos trabalhadores estão procurando empregos melhores do que os que suportaram durante a recessão. Talvez elas pensem até que poderão encontrar um emprego que adorem.

Com base no estudo de uma amostra de mais de 8 milhões de trabalhadores americanos coletada pela Gallup, as pessoas que amam seus empregos fazem as seguintes coisas:

  • Empenham suas forças todos os dias, assim como seus colegas de trabalho;
  • Sentem que são uma parte importante do futuro de sua organização;
  • Estão cercadas de colegas que se importam com seu bem-estar geral;
  • São animadas sobre o futuro por causa do entusiasmo e da visão de um líder;

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Então, onde você pode encontrar os empregos que preenchem esses critérios? Você não vai encontrar uma sessão especial de "Empregos que Você Vai Amar" na Monster.com. Isso porque os empregos que as pessoas amam são feitos, não encontrados.

Ao estudar as pessoas que adoram seu trabalho, percebi que quase ninguém tinha encontrado de início o emprego ideal. Elas encontravam empregos comuns e os transformavam em algo extraordinário.

Amy Wrzesniewski, professora de comportamento organizacional na Escola de Administração de Yale em New Haven, no Connecticut, diz que as pessoas reinventam seus empregos exercendo o pouco de controle que têm no trabalho.

Por meio do que ela chama de "artesanato do emprego", as pessoas podem moldar e redefinir seu trabalho. Ela diz que você pode usar seu conhecimento do que faz melhor para "fazer menos, mais ou diferentes tarefas do que as previstas no emprego formal". Mudar a qualidade e a quantidade da interação com seus colegas, diz, pode trazer um senso renovado de integração e objetivo.

As pessoas que querem o máximo de seu trabalho vão à escolha de chefes. Elas podem trocar de turnos ou fazer movimentos laterais para trabalhar para chefes que podem se tornar líderes influentes em suas vidas.

Uma consultora de local de trabalho me disse que vinha procurando um chefe que aproveitasse seu senso de objetivo e confiasse nela. Pediu transferência para uma nova equipe de sua empresa. Sua nova chefe, disse, a "tratava como uma proprietária do trabalho e dos relacionamentos que tinha com os clientes. Eu senti necessidade de me elevar ao nível de talento que ela devia pensar que eu tinha".

Deveríamos ensinar os formandos na faculdade a procurar um bom chefe? Brandon Busteed, diretor-executivo da Gallup Education, acha que sim. "No final de toda entrevista, as pessoas sempre perguntam: 'Você tem alguma pergunta?'", disse.

"É quando você deveria perguntar coisas como: 'Como você dá um 'feedback' aos empregados sobre seu desempenho? Em que você se concentra: nas forças ou nas fraquezas de seus subordinados?'"

 

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