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30/06/2013 - 01h15

Escolher prova adequada e macetes ajudam a elevar nota de idiomas

REBECA DE MORAES
PEDRO ARAUJO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Falar inglês em nível avançado é só o começo para quem quer tirar uma boa nota em um exame de proficiência. É fundamental saber as regras do teste.

Em primeiro lugar, o candidato deve se informar sobre qual prova é mais adequada para a sua necessidade e o seu nível de conhecimento.

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"A maior dificuldade do brasileiro é escolher o exame", afirma Rone Costa, gerente de desenvolvimento da Cambridge English Language Assessment.

"Para estudar no exterior ou ingressar no mercado de trabalho, nem sempre é exigida a certificação máxima. Há níveis em que o aluno pode se enquadrar e que podem suprir sua necessidade."

Ze Carlos Barretta/Folhapress
Teodoro de Paula Slemenson, vai estudar e jogar futebol nos EUA
Teodoro de Paula Slemenson, vai estudar e jogar futebol nos EUA

No Toefl, o mais exigido para estudar nos Estados Unidos, não há reprovação: a nota vai de 0 a 120 pontos no exame via internet, e quem define o valor mínimo para aprovação é a instituição (a universidade ou o órgão que concede bolsas).

Entre os exames britânicos, os mais conhecidos são os desenvolvidos pela Universidade de Cambridge: KET, PET, FCE, CAE e o CPE (Certificado de Proficiência em Inglês), o mais avançado e mais requisitado deles. Para ser aprovado, é necessário acertar 60% das questões.

Outro exame britânico bastante conhecido é o Ielts, que tem notas de 0 a 9.

"HI COMPUTER"
De acordo com representantes do Toefl, a maior dificuldade dos brasileiros é o exame oral -que, assim como a prova toda, é feita no computador. O candidato "conversa" com a máquina.

Nessa fase, são respondidas seis perguntas, com uma opinião ou um relato sobre o assunto proposto.

"O sotaque não levará à perda de pontos se não atrapalhar o entendimento. O ideal é que o candidato treine com alguém que fale inglês e assista a filmes prestando atenção nos diálogos", diz Edson Canela, coordenador dos cursos de inglês da Faap.

Ele diz que é preciso deixar a vergonha de lado, pois vocabulário vasto e o uso correto das conjugações verbais contam pontos.

"O mais difícil da prova é ter que fazer tudo on-line. Apesar de eu usar muito o computador, não estava acostumado a fazer prova desse jeito", diz o estudante e jogador de futebol Teodoro de Paula Slemenson, 18.

Ele prestou o Toefl três vezes para ser aprovado em uma escola preparatória americana e ingressar no futebol universitário dos EUA.

É comum os candidatos procurarem pelos cursos preparatórios para os exames de proficiência.

No entanto, especialistas frisam que esse recurso não pode ser confundido com uma aula de inglês regular. As aulas servem para que pessoas já com domínio do idioma aprendam "macetes" para potencializar os resultados

"O segredo é fazer essa preparação quando já se tem um bom nível de inglês. Caso contrário, o ideal é que o aluno faça antes um curso regular", diz Vinícius Nobre, gerente do departamento acadêmico da Cultura Inglesa.

Nos testes que envolvem audição, os professores indicam anotar em uma folha de papel as palavras-chave que estiverem sendo ouvidas.

Victor Moriyama/Folhapress
Roberta de Almeida Prado fez duas provas de Cambridge
Roberta de Almeida Prado fez duas provas de Cambridge

Como em geral não há repetição do áudio, as anotações ajudam a lembrar as ideias principais, o que pode ser útil tanto na hora de escrever sobre o assunto (em provas de escrita) quanto para falar sobre o tema (nos testes orais).

Apesar de ter estudado durante três meses em Londres para se preparar para prestar o CPE, da Universidade de Cambridge, Roberta Dias, 30, diz que ter contato com a língua fora de sala de aula é essencial.

"Ter bastante exposição à língua, vendo filmes e lendo, foi muito importante para passar no teste", afirma Dias, que é formada em direito. "É muito bom para treinar a fluência no dia a dia."

COMO PASSEI

Divulgação
Larissa Brito, analista de marketing sênior na Bristol-Myers Squibb
Larissa Brito, analista de marketing sênior na Bristol-Myers Squibb

Fiz administração com ênfase em marketing na University of West Florida. Para prestar o Toefl, não fiquei tensa, pois procurei conhecer antes o modelo da prova e fiz um simulado. Também estudo inglês desde os seis anos. Isso foi fundamental
Larissa Brito, analista de marketing na Bristol-Myers Squibb

Editoria de Arte/Folhapress
 

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