Brasil 'perdeu' 500 mil garis em nove anos
FELIPE GUTIERREZ
DE SÃO PAULO
Não foram todas as ocupações que tiveram aumento de vínculos.
Algumas delas passaram por uma queda. A maior delas foi a de trabalhadores de limpeza e conservação de áreas públicas. Em 2003, eles eram 1,47 milhão. Na última Rais, esse número era de 941 mil, uma diferença de mais de 500 mil pessoas.
Ocupações que não exigem graduação são as que mais crescem
Busca por segurança e bônus faz profissional de TI se demitir menos
Profissionais da área de saúde são os mais sedentários, diz pesquisa
Só de 2011 para 2012, essa ocupação teve uma perda de mais de 52 mil trabalhadores.
Elmo Nicácio, coletor de lixo e diretor de planejamento do sindicato dos trabalhadores de asseio do Estado de São Paulo, explica que há variações bruscas do número de empregados de acordo com o contrato que cada gestão de prefeitura celebra com as empresas responsáveis pelo serviço.
Anselmo Luis dos Santos, economista da Unicamp, afirma que algumas prefeituras podem ter terceirizado o serviço e que as empresas tenham registrado seus trabalhadores com outras ocupações.
SUPERIOR
Um outro decréscimo foi o de professores de ciências biológicas e da saúde do ensino superior.
Virgínia Junqueira, vice-presidente da associação dos docentes da Universidade Federal de São Paulo, tem uma hipótese para explicar isso: há menos demanda de cursos que empregam mais professores, que são os de licenciatura.
+ Livraria
- Livro traz poemas curtos em japonês, inglês e português
- Conheça o livro que inspirou o filme "O Bom Gigante Amigo"
- Violência doméstica é tema de romance de Lycia Barros
- Livro apresenta princípios do aiuverda, a medicina tradicional indiana
- Ganhe ingressos para assistir "Negócio das Arábias" na compra de livro
Publicidade
Publicidade
Publicidade