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15/05/2016 - 02h00

Salários de jogadores profissionais de games podem chegar a R$ 15 mil

DIEGO IWATA LIMA
DE SÃO PAULO

Os jogadores profissionais de e-sports recebem salários que variam entre R$ 3.000 e R$ 15 mil, dependendo da habilidade e da fama.

A remuneração mensal representa apenas 25% dos rendimentos dos profissionais.

Há patrocínios e premiações, além de pagamentos pelas horas que passam em eventos e treinando em plataformas de streaming, com transmissão pela internet.

Um percentual da publicidade veiculada durante os treinos vai para os jogadores.

"Eles lapidam suas imagens porque sabem que podem conseguir contratos de patrocínio e licenciamento de produtos com a atitude certa", diz Pablo Miyazawa, editor da IGN, maior portal brasileiro de games.

Bruno Santos/Folhapress
São Paulo, SP, BRASIL-10-05-2016: Na foto o centro de treinamentos para profissionais de E-Sports da equipe INTZ, onde moram cerca de 12 jogadores de jogos como League of Legends e Counter Strike que ganham até R$ 15 mil por mês para jogar. (Foto: Bruno Santos/ Folhapress) *** CARREIRAS *** EXCLUSIVO FOLHA***
Gabriel "Revolta" Henud, 20, no terraço do centro de treinamentos do INTZ, em São Paulo

"Eu já faria streaming de meus treinos de qualquer forma para agradar meus fãs. Podendo ganhar por isso, certamente vale a pena", diz Gabriel "Kami" Bohn, 20, da equipe Pain Gaming, uma das principais do Brasil.

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Bohn, que não revela quanto ganha, afirma ficar cerca de 60 horas por mês treinando on-line.

O mercado tem atraído a atenção de marcas alheias a esse mundo, como a Adidas, de material esportivo.

A companhia fornece uniformes ao time CNB, de "League of Legends" (LoL).

"Vemos um mercado com potencial muito grande e queremos nos expandir dentro dele", diz Bruno de Almeida, gerente da empresa.

A Riot, produtora do game LoL, também trabalha como organizadora do campeonato brasileiro da modalidade, o CBLoL, e dita as regras desse mercado de trabalho.

Jogadores sob contrato não podem ser assediados por outras equipes e só podem trocar de clube em períodos determinados.

"Ainda falta profissionalismo, mas há uma preocupação em regulamentar a profissão", diz o advogado André Sica, que trabalha para o time INTZ e se especializa em e-sports.

 

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