Expansão imobiliária contrapõe poder público e construtoras em São Caetano
DANIEL TREMEL
DE SÃO PAULO
São Caetano esbarra em uma limitação: o tamanho. Totalmente interligada com os vizinhos, o município não tem nem área rural.
A intenção expressa do prefeito Paulo Pinheiro (PMDB) é dificultar a construção de novos edifícios residenciais. Neste primeiro ano de mandato, ele não aprovou nenhum novo projeto de prédio residencial.
São Caetano conquista moradores com qualidade de vida e preços menores
O "C" do ABC virou cidade modelo --mas será?
"Pretendemos impedir o aumento da verticalização como forma de manter a qualidade de vida dos moradores", diz Pinheiro.
No lugar, ele quer atrair empresas de tecnologia e de serviços para criar empregos e aumentar a arrecadação.
O setor da construção civil também começou a perceber os efeitos da nova lei de zoneamento, sancionada em 2010. A medida reduziu o coeficiente de construção (índice que define o número de andares) de prédios residenciais pela metade.
Aparecido Viana, proprietário da Viana Negócios Imobiliários, diz que a nova regra torna os empreendimentos inviáveis. "A conta não fecha. Os proprietários não vão reduzir o preço, o IPTU não baixou", reclama.
Viana defende que a verticalização, ao contrário do que diz a prefeitura, renova a cidade.
"Você ocupa menos o solo. É mais espaço para ventilação, iluminação, insolação, novas pistas." A consequência, diz, será a valorização dos imóveis e o aumento do preço.
Editoria de Arte/Folhapress | ||
Editoria de Arte/Folhapress |
+ Livraria
- Livro traz poemas curtos em japonês, inglês e português
- Conheça o livro que inspirou o filme "O Bom Gigante Amigo"
- Violência doméstica é tema de romance de Lycia Barros
- Livro apresenta princípios do aiuverda, a medicina tradicional indiana
- Ganhe ingressos para assistir "Negócio das Arábias" na compra de livro
Publicidade
Publicidade
Publicidade