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14/11/2013 - 01h30

Região do 'parque Augusta' deve receber mais empreendimentos

DANIEL VASQUES
DE SÃO PAULO

Mais conhecido pelos bares e casas noturnas, o Baixo Augusta, no centro da capital paulista, tornou-se alvo de uma acirrada disputa no mercado imobiliário.

Desde 2010, foram lançados 20 empreendimentos residenciais, segundo a consultoria Geoimovel, o que torna a região uma das que mais se verticalizam na cidade. Mais dois devem ser postos à venda até o próximo semestre.

O preço médio do metro quadrado das unidades lançadas no bairro da Consolação, que concentra boa parte desses novos empreendimentos, passou de R$ 7.015, em 2010, para R$ 12.017 neste ano, com alta de 71,3%.

Editoria de Arte/Folhapress

Além da rua Paim, com seis lançamentos nesse intervalo, um dos pontos que mais passam por transformação fica nas imediações da rua Augusta com a rua Caio Prado.

Conforme adiantado pela Folha, foi formalizada a venda de um terreno com 25 mil m² nessa área para as incorporadoras Setin e Cyrela, que devem erguer duas ou três torres. O projeto sofre grande oposição de parte dos moradores, que exigem um parque municipal no local.

Ainda na rua Caio Prado, fica o Ca'd'Oro, empreendimento multiúso da Brookfield que está em obras em um terreno de 4.457 m².

Luiz Carlos Murauskas/Folhapress
Vista das obras do empreendimento Ca'd'Oro (à esq.) e do terreno vendido para as incorporadoras Setin e Cyrela (à dir.)
Vista das obras do empreendimento Ca'd'Oro com o terreno vendido para as incorporadoras Setin e Cyrela à direita

Segundo Nick Dagan, diretor da Esser, a incorporadora deverá lançar em 2014 na região um projeto residencial com 165 apartamentos.

Quase um terço deles terá 27 m², já que um dos focos das incorporadoras é atender a investidores que compram unidades menores em áreas com faculdades e escritórios para lucrar com o aluguel.

"Mais da metade das vendas de um dormitório vai para investidores", diz Eduardo Muszkat, diretor da incorporadora You, Inc.

O interesse crescente pela região, segundo Eduardo Zaidan, vice-presidente do SindusCon-SP, deve-se à proximidade do centro, aos equipamentos culturais e à oferta de transporte público.

 

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