Setor afirma que atrasos de imóveis são menos frequentes
DE SÃO PAULO
Para Ricardo Yazbek, do Secovi-SP, os casos de atraso na entrega estão menos frequentes e são remanescentes de um período de atividade econômica muito forte.
De acordo com Yazbek, chuvas mais fortes e frequentes do que o normal nos últimos anos da década passada também contribuíram para os atrasos, que teriam ocorrido em maior número nesse período.
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Ele afirma que, em razão do aquecimento do setor imobiliário, faltaram mão de obra, materiais e equipamentos para dar conta de erguer as construções.
Ainda segundo Yazbek, o setor público não estava preparado para analisar um grande volume de projetos.
As construtoras reclamam de um gargalo no setor, como na liberação do certificado de conclusão da obra, conhecido como Habite-se. O documento é necessário para a liberação do empreendimento para os moradores.
Segundo a Prefeitura de São Paulo, as exigências para a emissão do Habite-se são feitas de acordo com a legislação e com o Código de Obras e Edificações.
"Obras mais simples requerem menos exigências do que as obras complexas. No entanto, todas as obras devem seguir o critério legal para emissão do certificado de conclusão", diz a prefeitura, em nota.
A falta de informação é a queixa mais comum entre os compradores de imóveis não entregues no prazo.
Construtoras ouvidas pela Folha afirmam que se mantêm à disposição dos clientes, que, segundo elas, são devidamente comunicados do cronograma das obras e de eventuais atrasos.
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