Cotação do 'bitcoin' variou 121% em um dia
DE SÃO PAULO
Há três maneiras para conseguir "bitcoins". A primeira é o "mining" (extração em inglês). Significa baixar e rodar um programa de computador para que ele gere "moedas".
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A emissão, gratuita, é ajustada para que cerca de 50 unidades sejam criadas no mundo a cada 10 minutos. Por causa dessa limitação, a maneira mais comum de obter esses créditos é usar dinheiro real. O maior site para essa transação é o mtgox.com.
Outra maneira de conseguir essas moedas é ser pago com elas.
O sistema foi lançado em 2009. Não se sabe quem é o autor -ele (ou eles) usava o pseudônimo Satoshi Nakamoto.
Por causa da compra e da venda, os "bitcoins" são usadas como uma aplicação financeira. Na última sexta-feira (12), a cotação estava em cerca de R$ 186. O valor flutuou muito durante a semana. Só na última terça-feira (9), saiu de U$ 120 (R$235) e alcançou U$ 266 (R$ 521).
"O ponto é que há algumas coisas que não se pode fazer com dólares ou euros. Por exemplo, alguns norte-americanos usam os 'bitcoins' para doar dinheiro para o Wikileaks", afirma Amir Taaki, um inglês que é ativista da moeda.
Não ser rastreada, ele afirma, é uma das vantagens da moeda.
Em nota, o Banco Central diz que não tem competência para regular o uso da moeda virtual.
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