Sites promovem 'batalha de designers' por projetos
PAULA REVERBEL
DE SÃO PAULO
Quando o empreendedor Marco Henrique Galhardo Cardoso, 40, decidiu criar uma empresa de energia dentro do Grupo Esquadro, do ramo imobiliário, procurou indicações de agências para criar uma logomarca.
Recebeu outra recomendação: um site no qual poderia descrever o logo ideal e dizer quanto pagaria por ele. O serviço, chamado 99designs, exibe a proposta a designers, que submetem seus trabalhos. Dentro de uma semana, o empresário recebeu 227 esboços feitos 25 profissionais.
O preço estabelecido era de US$ 495 (R$ 984). Cardoso julga que teria gasto R$ 5.000 em uma agência.
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Zé Carlos Barretta/Folhapress |
Marco Cardoso pagou R$ 984 pelo logo de sua empresa |
"Nós já fizemos pagamentos a designers em mais de 190 países", afirma Patrick Llewellyn, 40, presidente-executivo da 99designs, que é australiana e repassou
US$ 50 milhões à sua comunidade de artistas. A plataforma cobra uma comissão por cada projeto.
De acordo com Llewellyn, o sistema já hospedou cerca de mil concursos de clientes brasileiros.
Entretanto, nem sempre essa economia gera satisfação. A companhia TemporadaLivre, que já havia usado o sistema para desenvolver um logotipo, por R$ 590, voltou ao 99designs para encomendar um panfleto. "Não gostamos do resultado. O site nos devolveu o dinheiro após uma ligação para um telefone 0800", conta Raquel Borges, responsável pelas operações da start-up (empresa iniciante).
Também existe uma plataforma nacional, o site We do Logos, que fica com 30% de comissão sobre cada trabalho. Gustavo de Mesquita Mota, 31, presidente-executivo da companhia, diz que o modelo "crowdsourcing" (criação coletiva), que pode ser mais econômico, deve ganhar força com a abertura de mais start-ups no Brasil.
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