Games e 3D viram modelo de negócios para empresas de educação e tecnologia
REINALDO CHAVES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Uma empresa de São Paulo está levando o universo dos games para a sala de aula. O foco da Evobooks, fundada no ano passado, é criar aplicativos com jogos e imagens 3D que possam ajudar os professores na tarefa de educar uma geração mais acostumada a tocar telas de celulares e tablets do que livros de papel.
"O conteúdo dos aplicativos vem em formato de desafio, como nos games", afirma Felipe Rezende, 27, diretor-executivo da companhia.
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"Em física, os alunos podem simular experimentos e têm sucessos ou fracassos que vão determinar o avanço ou não no desafio."
São criadas também animações 3D para temas como mapas, laboratórios, animais e células.
Marcelo Justo/Folhapress | ||
Sócios-fundadores da Evobooks, Carlos Grieco, Felipe Rezende e Gustavo Rahmilevitz |
Os pais dos alunos podem comprar aplicativos individualmente, por R$ 29,90. Nas negociações com escolas, o preço varia de acordo com cada projeto.
A Evobooks tem contratos com oito colégios particulares de São Paulo e com escolas públicas do Rio de Janeiro e de Manaus, que somam 50 mil alunos.
Outra empresa que adota essa estratégia é a Ezlearn, do Rio, que oferece vídeos, animações e jogos para o aprendizado de idiomas em aparelhos móveis.
Em uma das disputas, se o aluno acerta a tradução das palavras, seu carrinho de corrida anda mais rápido em uma pista virtual. A companhia cobra R$ 49 pelo pacote mensal.
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