Novo Santana chinês é um bom produto para o Brasil, diz CEO da VW
FELIPE NÓBREGA
ENVIADO ESPECIAL A XANGAI
O Santana é uma espécie de Fusca na China. Simboliza a trajetória de 30 anos da Volkswagen no país e até hoje segue como figurinha fácil no trânsito local, principalmente nas mãos dos taxistas. Para comemorar esse marco, a montadora alemã desenvolveu uma terceira geração do carro, que mira o mais próspero segmento de automóveis de passeio local: o dos sedãs médio-compactos.
Pela versão apresentada no Salão de Xangai, nota-se que o modelo é um pouco maior que o Polo e bem menos "vaidoso" que o Jetta.
O novato não ostenta muitos luxos. Espaçosa, a cabine tem desenho harmonioso e acabamento simples, com plásticos rugosos e um tipo de carpete áspero.
Felipe Nóbrega/Folhapress | ||
Já o painel bicolor repleto de cromos e decorado com uma faixa que imita madeira no centro é uma exigência específica do consumidor chinês, informa a VW, que irá comercializar o veículo também em outros mercados em breve.
"O novo Santana é um bom produto para o Brasil", disse à Folha o CEO da empresa, Martin Winterkorn, que não quis precisar a data de início de produção do carro. "Estamos estudando ainda."
Segundo fornecedores da empresa no Brasil, o modelo estreia no próximo ano e deve substituir o Polo sedã, que sofre com a concorrência de modelos maiores, como o Honda City, outro na faixa dos R$ 50 mil.
Na China, o novo Santana é ofertado com duas opções de motores: 1.4 e 1.6, esse acoplado a uma transmissão manual ou automática.
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