Chrysler lança rival do Fusion nos EUA e espera fusão para crescer no Brasil

Enquanto as premium BMW, Audi e Mercedes já definiram os produtos que serão feitos em breve no Brasil, a Chrysler, que hoje é parte do grupo Fiat, ainda estuda quais veículos serão feitos na fábrica que está sendo construída em Goiana (PE). Deve começar com veículos utilitários esportivos da Jeep.

A marca colaborou para a evolução de 10,8% nas vendas totais da no Brasil. "Foi o quarto ano seguido de alta, e o terceiro com crescimento de dois dígitos porcentuais", comenta Luiz Tambor, diretor de vendas e marketing da empresa. "Globalmente, a Jeep teve o segundo ano consecutivo com recorde de vendas." A marca que inventou o segmento 4x4 teve 731.565 veículos emplacados em 2013, 4% a mais que em 2012.

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A montadora norte-americana –que tem detém ainda as marcas RAM e Dodge– aguarda a conclusão do processo de compra total das ações por parte da Fiat, que deve ocorrer na próxima semana.

Veja vídeo da apresentação do 200 em Detroit; áudio em inglês

No Brasil, o formato de negócio que transforma Fiat e Chrysler em uma única empresa permitirá que os americanos tragam um volume maior de carros importados sem sobretaxa de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados).

A principal atração da empresa em Detroit é a nova geração do sedã Chrysler 200, que já teve boa parte do desenvolvimento feito com participação da Fiat.

Veja fotos

Apesar disso, o modelo, segundo fontes ligadas à marca, não tem chance iminente de desembarcar no Brasil, pois não teria como brigar em preço com o líder do segmento, o Fusion. O Ford, por ser mexicano, entra no país sem pagar Imposto de Importação e emplaca cerca de 1.000 unidades por mês, enquanto que os japoneses Honda Accord e Toyota Camry não passam de 30 carros.

Viagem feita a convite da Anfavea