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13/09/2012 - 11h01

Líderes empresariais negras sofrem mais críticas, diz estudo

DE SÃO PAULO

As mulheres negras que ocupam postos de liderança nas empresas enfrentam mais críticas quando os negócios não vão bem ou quando elas cometem erros, de acordo com uma pesquisa feita nos Estados Unidos.

O estudo, realizado por Ashleigh Shelby Rosete, da Universidade Duke, e Robert W. Livingston, da Universidade Northwestern, comparou a percepção de 228 voluntários sobre quatro grupos de líderes empresariais: mulheres e homens brancos ou negros.

De acordo com o jornal "Wall Street Journal", os voluntários leram artigos fictícios sobre o desempenho de uma empresa, com alterações em que o chefe era negro ou branco, homem ou mulher, e bem-sucedido ou fracassado. Os pesquisadores dizem que as mulheres negras que cometiam erros ou cuja empresa não estava bem nos negócios eram vistas de modo mais crítico que os outros líderes.

A tese de Rosete e Livingston é que, em momentos de dificuldade na companhia, os funcionários tendem a dar apoio a indivíduos que ainda são vistos como o típico líder empresarial, em geral homem e branco.

Outros grupos ainda considerados minoria entre os altos executivos (como mulheres brancas e homens negros) têm ao menos uma característica que lembra esse estereótipo, por isso não sofrem tantas críticas.

A primeira americana negra a ocupar o posto de presidente-executiva de uma empresa que está no ranking Fortune 500, que lista as maiores empresas do mundo, foi Ursula Burns, da Xerox, em 2009.

 

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