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07/01/2013 - 14h55

Professores dos EUA negam que seu trabalho seja 'o menos estressante'

DE SÃO PAULO

Professores universitários dos Estados Unidos criticaram um estudo que aponta que a sua profissão é a menos estressante (leia a pesquisa aqui).

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O levantamento, feito pelo site CareerCast, indicou que a carreira de professor universitário é a menos estressante para 2013, seguida pela de alfaiate. Para chegar ao resultado, o site analisou 200 tipos de trabalho em 11 quesitos: necessidade de viagens, potencial de crescimento, prazos, trabalhar aos olhos do público, competitividade, exigências físicas, ambiente de trabalho, perigos encontrados, risco para a própria vida e para outras pessoas e contato com o público.

Mas, para os profissionais, o levantamento não está em linha com a realidade. Em um texto publicado no site da revista "Forbes", que também reproduziu o estudo, o professor David Kroll cita motivos pelos quais a profissão é estressante, especialmente no ramo médico.

Ele diz, por exemplo, que "muitas universidades americanas operam sob um modelo de serviço ao cliente e aceitam alunos que estão despreparados para um curso universitário". "Nós temos visto 'pais-helicópteros' que entram em contato com os professores diretamente para falar a respeito das notas dos filhos".

Aaron Barlow, editor do blog Academe, vinculado à Associação de Professores Universitários dos Estados Unidos, que foi entrevistado pelo CareerCast, também criticou o artigo. "O que nós fazemos não pode ser limitado a análises generalistas", diz.

"Nós, professores, estamos constantemente lutando para manter o nível do ensino superior frente a frente com pessoas que querem transformá-los em meros números. Isso é incrivelmente estressante."

Já Daniel W. Drezner, professor da Universidade Tufts, faz algumas ressalvas às críticas. Ele diz, por exemplo, que os professores têm maior autonomia e flexibilidade de horários. "Não trabalho em menor quantidade, mas sim mais liberdade para determinar em qual dia aquela tarefa terá de ser feita", diz, em um texto publicado no site da revista "Foreign Policy".

 

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