Chefes de empresas brasileiras desmotivam empregados, diz pesquisa
DE SÃO PAULO
A maioria dos chefes do mundo desmotiva os funcionários no dia a dia e a situação não é diferente no Brasil. Um estudo feito pela consultoria de gestão de negócios Hay Group, mostrou que 63% dos dirigentes têm um caráter desmotivador de comandar as equipes - a média global é 55%. Apenas 12% dos executivos apostam em motivação.
A pesquisa também mostrou os diferentes estilos adotados por quem está no comando. Os três mais comuns nos brasileiros são os profissionais coercitivos (59%), que dizem o é preciso ser feito, mas têm a prática de criticar os erros e não elogiar os pontos positivos das tarefas.
Os democráticos (55%), os que chamam os funcionários para pedir opiniões antes de tomar decisões relevantes e os treinadores (50%), que atuam no desenvolvimento de habilidades dos empregados no longo prazo.
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O levantamento também mostra que quase metade das organizações norte-americanas (49%) tem superiores incentivando o alto desempenho com a motivação de pessoas.
Na Ásia, dois terços (66%) dos líderes são considerados desmotivadores - o pior índice do mundo, segundo a consultoria.
A análise foi feita do banco de dados da consultoria, que tem informações de 95 mil pessoas de mais de 2.200 companhias. A amostra do Brasil é composta por 3.089 profissionais.
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