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12/08/2013 - 16h38

Mulheres têm mais dificuldade para conseguir horários flexíveis de trabalho

DE SÃO PAULO

As empresas são mais propensas a conceder horários flexíveis para homens do que para mulheres, seja qual for o nível hierárquico delas na companhia. Esse é o resultado de um estudo de pesquisadores da Escola de Negócios de Yale, da Universidade do Texas em Austin e da Escola de Negócios de Harvard.

De acordo com os pesquisadores, mulheres têm mais dificuldades para conseguir o benefício, seja por razões profissionais, seja por motivos familiares.

"Os trabalhadores que mais necessitam de flexibilidade, como mulheres em empregos de baixo status, estão entre os menos propensos a receber o benefício de seus gestores", diz em comunicado Victoria Brescoll, professora-assistente de comportamento organizacional em Yale.

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Para estudar as circunstâncias em que os gestores estão dispostos a conceder a seus empregados horários de trabalho flexíveis, os pesquisadores pediram para que eles analisassem situações de funcionários solicitando uma mudança no horário de trabalho. As situações variavam entre o empregado ser homem ou mulher, ter um cargo alto ou baixo e pedir o benefício para cuidar da família ou fazer cursos de aperfeiçoamento.

Os pesquisadores também examinaram as expectativas e preocupações dos trabalhadores ao pedir um horário de trabalho flexível. Eles descobriram que os funcionários não conhecem os preconceitos dos gestores para tomar esse tipo de decisão.

Mulheres em cargos de alto escalão solicitando mudanças de horário para fazer cursos eram as que mais consideravam que seus pedidos seriam aceitos. Já os homens em empregos de status elevado nas empresas eram os que menos acreditavam que iriam receber um "sim".

 

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