Empresas agem como manada, aponta pesquisa
FELIPE GUTIERREZ
DE SÃO PAULO
Os economistas Matthew Notowidgdo, Fabian Lange e Kory Kroft inventaram 12 mil currículos fictícios e os enviaram a empregadores espalhados pelos EUA. O que mudava era o tempo de desemprego.
Resultado: o comportamento dos empregadores é homogêneo e, quanto mais tempo fora do mercado, menor a chance de o profissional ser chamado para uma entrevista. Kroft, da Universidade de Toronto, conversou com a Folha.
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Veja trechos abaixo.
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Folha - Empresas que desistem de um candidato desempregado há muito tempo têm o mesmo comportamento de um consumidor de música que não compra uma canção pouco popular?
Kory Kroft - É a nossa interpretação. Os resultados sugerem que elas agem como manada: se um trabalhador não conseguiu um emprego antes é porque outros selecionadores o rejeitaram. Assim, seguem o comportamento de outras empresas que já o entrevistaram.
A sorte tem um papel na empregabilidade de um profissional?
Sim. O trabalhador pode ter primeiras entrevistas ruins no começo de seu período desempregado e isso terá consequências no tempo de desemprego. E há extensa pesquisa que mostra que formar-se em uma época de recessão implica ganhar menos dinheiro pelo resto da vida.
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