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26/01/2014 - 02h31

Saiba como escolher o orientador antes de optar pela pós

LEONARDO FILOMENO
DE SÃO PAULO

Escolher bem o orientador é fundamental para quem deseja fazer uma pós-graduação, seja no nível acadêmico, seja para o trabalho de conclusão de um programa de especialização.

"É ele quem vai identificar os problemas da pesquisa e filtrar o que é realmente relevante do ponto de vista teórico", diz Filipe Sobral, professor da FGV.

Para evitar surpresas, no momento de escolha do programa, analise não só o curso oferecido pela universidade, mas também a metodologia utilizada na seleção dos orientadores.

Isso ajuda a evitar surpresas. "Entreguei o pré-projeto para a coordenação e, sem nenhum tipo de conversa, descobri quem seria o orientador só na primeira reunião", conta a videomaker

Marcela Sevilla, 28, que fez especialização na área audiovisual e teve problemas com o professor.

Moacyr Lopes Junior/Folhapress
Deysi Cioccari diz que mestrado fez com que ela se tornasse mais disciplinada
Deysi Cioccari diz que mestrado fez com que ela se tornasse mais disciplinada

Em cursos de pós-graduação "stricto sensu" (programas de mestrado e doutorado), a decisão é feita, em geral, depois de um processo seletivo com avaliação do aluno, análise de currículo e entrevista.

É na última etapa que se começa a delinear uma possível orientação.

Levante o currículo dos possíveis orientadores, consulte a banco de dados mantido pelo CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), leia artigos, conheça a fundo a linha de pesquisa, verifique a bibliografia básica recomendada e converse com pessoas que já foram orientadas por ele. Por fim, faça uma entrevista pessoal.

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Simpatia e afinidade ajudam, mas não são primordiais. "O importante é a afinidade teórica e o profissionalismo", diz a pedagoga Neide Noffs, da PUC-SP.

Uma boa dose de respeito mútuo é o suficiente para manter um bom ambiente de trabalho.

E na hora de escolher, é melhor optar pelo rigor."É fundamental preferir um orientador que cobre mais. Apesar de o aluno lidar com mais pressão, no final, o projeto será mais proveitoso e renderá mais", diz Sobral

Para o orientando é preciso entender a sua posição e responsabilidades no projeto -ele é o protagonista e deve encarar as responsabilidades como tal.

"Dividimos as tarefas e nos demos prazos. Aprendi com o mestrado a ser muito mais disciplinada do que imaginava que poderia ser. Assim, tive a certeza de que queria seguir com o doutorado", afirma Deysi Cioccari, mestre em comunicação pela Faculdade Cásper Líbero e doutoranda em ciências sociais pela PUC-SP.

 

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