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26/01/2014 - 03h00

Presidentes de 29% das 500 maiores empresas do mundo fizeram MBA

DO "FINANCIAL TIMES"

Ao trilhar o caminho rumo ao topo da hierarquia de uma empresa, executivos podem desejar buscar inspiração nos líderes de negócios atuais. Especialmente se estiverem considerando investir o tempo e o dinheiro necessários para obter um MBA.

Entre as 500 maiores companhias mundiais pelo critério de capitalização de mercado, 29% são presididas por um executivo com o diploma.

A Escola de Negócios de Harvard, que ocupa o primeiro posto no ranking de cursos de MBA do "Financial Times" em 2014, responde pela maioria (71%) dos detentores de MBAs que são presidentes-executivos das 500 maiores empresas do mundo.

Dois terços desses executivos obtiveram seus MBAs em escolas classificadas entre as cem melhores no ranking.

Ron Lumbra, diretor-executivo da Russell Reynolds Associates, empresa que recruta executivos, diz que ter um MBA de uma escola importante pode ter impacto significativo na carreira.

"Na juventude, as pessoas se distinguem por conseguir vaga em uma escola de gestão de elite e se colocam em percursos que as diferenciam no longo prazo", afirma.

Os aspirantes a postos de liderança nos negócios que obtêm MBAs das melhores escolas representam um grupo que "está anunciando ao mercado suas ambições", diz.

Obter um MBA em Harvard não é barato. O custo médio do curso entre as escolas que participam do ranking do "Financial Times" é de US$ 85 mil (R$ 200 mil, enquanto em Harvard o curso custa US$ 134 mil (R$ 313 mil)-e envolve ficar dois anos fora do trabalho.

O MBA passou a ser considerado como diploma internacional apenas recentemente. Quando a maioria dos presidentes-executivos das empresas analisadas se formou, as escolas de gestão da Europa e da Ásia ainda não tinham o status atual.

Com oito presidentes de empresas no ranking, o Insead é a única escola de gestão de fora dos Estados Unidos a ter mais de dois ex-alunos na lista.

Das companhias norte-americanas listadas no FT500, 46% têm presidentes-executivos com MBAs. Isso se compara a 37% das companhias britânicas que fazem parte do ranking, e a 31% das companhias canadenses.

As escolas de gestão de elite nos Estados Unidos obtiveram sucesso especial em exportar futuros líderes empresariais. No total, 30 das empresas de fora dos Estados Unidos que foram analisadas são lideradas por graduados em MBAs norte-americanos.

Em contraste, muito poucas companhias norte-americanas têm presidentes-executivos com MBAs obtidos no exterior. Mas ter um MBA de primeira linha não significa passagem só de ida rumo ao topo, acautela Jill Ader, sócia na empresa de recrutamento Egon Zhender. "Pode tornar a pessoa mais visível, mas não conduzi-la ao mais alto posto", ela diz.

Ascender pela hierarquia empresarial com um MBA demonstra ambição, adaptabilidade e intelecto, segundo ela. Mas é um histórico comprovado de sucesso nos negócios que as empresas buscam, acima de tudo, ao selecionar seus presidentes-executivos.

Tradução de PAULO MIGLIACCI

 

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