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29/01/2013 - 07h41

Casal de NY reforma imóvel pequeno para ganhar espaço; veja soluções

DO "NEW YORK TIMES"

Como alguém que já se desapontou com o mercado imobiliário de Nova York sabe, a experiência pode ser não ser boa, caso você se guie apenas pela beleza exterior.

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Huxley Somerville teve as expectativas quebradas em 1994, mas ainda assim o patinho feio do seu apartamento tocou seu coração. Com isso, ele renovou por US$ 400 mil em 2009 o imóvel que comprou em 1994 por US$ 95 mil.

O que aconteceu com Somerville é que ele adquiriu um apartamento peculiar, tríplex, que tinha apenas 37 metros quadrados, mas 7,5 metros de altura. "O que me faltava em metragem quadrada, eu tinha no espaço cúbico", brinca.

"Na época da compra, eu estava fazendo inspeções de propriedades", disse Somerville, que tem agora 52 anos e é diretor-gerente da agência Fitch Ratings. "Eu via um monte de prédios, e havia pouco para diferenciar um do outro.

Para Somerville, nativo de Nova Zelândia, o apartamento "era mais interessante do que apenas um com as quatro paredes normais". Segundo ele, os inconvenientes eram evidentes, como a minúscula área para dormir e a ausência de elevadores para atender ao apartamento, no quarto e quinto andar. Ainda assim, ponderava que havia um terraço: "E não havia ninguém acima de mim."

Quando comprou o imóvel, fez o seu melhor para se adaptar às suas particularidades. Mas, ao se casar, em 1997, ele e sua esposa, Rosanne, alugaram-no e partiram, primeiro para Sydney, Austrália, e depois para Londres.

Ao final de 2009, o casal estava fazendo planos de se mudar para uma casa de fazenda do século 18, em Armonk, Nova York, com sua filha, Charlotte, hoje com 13 anos.

Com o inquilino de longa data do apartamento de partida, o impulso de Somerville era vendê-lo. Mas, ao longo dos anos, ele ponderou sobre como fazer o apartamento mais habitável e ficou intrigado com as possibilidades arquitetônicas de sua dimensão na vertical.

"O lugar tinha um grande potencial", disse Somerville. "Então eu pensei, por que não reformá-lo e usá-lo como uma segunda residência?"

Ele contou com a ajuda de Scott Specht e Harpman Louise, arquitetos que haviam colaborado com ele no passado.

Os arquitetos passaram o banheiro para o espaço onde a cozinha estava, migrando esta última para a sala de jantar. A nova cozinha, tão elegante e compacta como a cabine de um navio, tem dois fogões e um forno e uma combinação de bancada para café da manhã ou refeições rápidas. (Para as refeições formais, a mesa de café pode se transformar em uma de jantar.)

Na sala de estar, Specht e Harpman implantaram uma escada cuja "parede" se assemelha a um armário com gavetas.

No terceiro andar, para aproveitar o espaço, há uma cama queen-size suspensa sobre a sala de estar.

O novo espaço agrada mesmo a Rosanne Somerville, que é mais tradicional. Já o marido diz que duas pessoas poderiam viver lá em tempo integral bastante confortavelmente. "Ou quase", conclui.

 

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