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10/03/2013 - 06h30

Medidas simples evitam acidentes no playground do condomínio

DANIEL VASQUES
DE SÃO PAULO

Com medidas simples, os pais podem colaborar com a segurança na área de lazer do condomínio. Apesar de a manutenção ser obrigação do edifício, observar se a higiene do local está em dia e checar se há a presença de animais ou parafusos soltos nos brinquedos pode fazer a diferença em alguns casos.

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Se encontrarem algum problema, os moradores devem reclamar com os funcionários do prédio, diz Marcelo Mahtuk, da Manager, administradora de condomínios.

Também é possível pedir à incorporadora a documentação referente à compra dos brinquedos para tirar dúvidas sobre os aparelhos e os materiais utilizados, afirma Roberta Ressutti, coordenadora da Cyrela.

Quando é preciso fazer uma manutenção simples, o gerente predial Antonio de Oliveira conta que os próprios funcionários se encarregam disso. "Para serviços grandes, contratamos uma empresa."

Nos casos em que pequenos reparos não resolvem, é necessário refazer todo o playground. Foi o que ocorreu no empreendimento Castel Di Reggio, no Morumbi (zona oeste).

Segundo a sub-síndica Denise Léon, havia farpas e pregos expostos nos brinquedos, o que exigiu uma reforma completa e a troca dos itens.
Ela diz que os moradores participaram das discussões, e só não foi possível implantar o piso de borracha com amortecimento em razão do preço. "Nos 120 m² da área, instalar esse produto custaria duas vezes mais que a grama sintética."

De acordo com o arquiteto Fabio Namiki, se há um acidente na área de recreação, a responsabilidade em geral recai sobre o especialista que a projetou. Se é no brinquedo, o fabricante responde pelo problema.

Namiki coordenou a norma NBR 16.071, que contém regras de segurança em playgrounds, em vigor desde julho do ano passado. Publicada pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), ela não é obrigatória.

"Mas comprar brinquedos com o certificado de cumprimento à norma indica que são seguros", diz Ian Pacey, que participou das discussões e é diretor da empresa de brinquedos SPI Play.

Ilustrações Tomy de Marco/Editoria de Arte/Folhapress
 

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