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26/04/2013 - 03h30

Zonas leste e sul concentram lançamentos horizontais em São Paulo

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Não é preciso mudar-se para o interior para aliar segurança e o conforto de viver em uma casa.

Para atender esse público, o mercado imobiliário tem investido em condomínios horizontais, que reúnem um conjunto de casas com o mesmo padrão e estilo arquitetônico e em geral compartilham uma área comum. A maioria tem sistema próprio de segurança, com acesso restrito.

Essa é a principal vantagem dos condomínios em relação às casas de rua: a segurança. Mas não é a única. O preço também pesa a favor das casas, que podem ser até 35% mais baratas do que um apartamento novo na cidade.

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Dados da Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio) mostram que, enquanto o preço médio de um lançamento vertical é de R$ 7.200 o metro quadrado (de área útil), em uma casa de condomínio esse valor médio cai para R$ 4.500 o metro quadrado.

"Cerca de 80% dos lançamentos horizontais em São Paulo são de médio padrão, com dois quartos e 77 m². A maioria está na zona leste, onde ainda há terrenos", diz Luiz Paulo Pompeia, presidente da Embraesp. Os demais são de padrão elevado e estão na zona sul da capital.

LUXO SÓ

Esse segmento está aquecido. Apenas em janeiro e fevereiro deste ano, 50 condomínios horizontais, com 505 casas, foram lançados na capital. Em 2012, foram 748 casas em 74 empreendimentos.

Desde 2007, segundo Pompeia, o lançamento mais luxuoso vendeu unidades de 998 m² por R$ 6,1 milhões (ao lado do parque Ibirapuera, na zona sul) e o mais barato ofereceu um imóvel de 46 m² por R$ 51 mil em Guarulhos, na Grande São Paulo.

A advogada Cristina Hees, 45, está comprando uma dessas casas recém-lançadas em um condomínio fechado no bairro Chácara Flora, na zona sul.

Ela já vive em uma casa de condomínio, mas paga aluguel. Diz gostar tanto que, ao comprar um imóvel, nem considerou um apartamento.

Segundo ela, a sensação é de total segurança. "É bastante protegido", diz Hees, que não conhece todos os vizinhos, mas aprova a integração: "Quando um viaja, é o vizinho que cuida da casa do outro. Às vezes, um vai à padaria e traz pão para todos".

CONSTRUÇÃO

E, apesar de preferir não revelar preços (tanto de aluguel quanto de compra), a advogada garante que a casa no condomínio é mais barata do que um apartamento.

Ela passou uma temporada no México com a família e, na volta, buscou apartamentos em São Paulo. "Achei tudo caríssimo." Foi quando encontrou a casa de 540 m² em que mora hoje.
Elaine da Cruz, professora da pós-graduação em negócios imobiliários da Faculdade de Administração da USP (Universidade de São Paulo), explica que o metro quadrado de uma casa é mais barato em razão do processo de construção.

"Para fazer um prédio de oito andares, é preciso enterrar alguns milhares de reais no solo, e ninguém vê. Além disso, muitas das casas em São Paulo são geminadas."
Porém, com o encarecimento e a escassez dos terrenos na cidade, a tendência é esse modelo rarear, dizem especialistas do setor. (ANA MAGALHÃES)

Editoria de Arte/Folhapress
 

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