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26/04/2013 - 03h30

Planejados são sucesso na Grande SP

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Em janeiro deste ano, o comerciante Valdemir Sabino Leandrini, 57, mudou-se para uma casa em São Caetano do Sul, na Grande São Paulo. Apesar do sossego, ele não precisa rodar para ir a um bom restaurante ou às compras --basta cruzar a rua.

Leandrini mora em um bairro planejado, "empreendimento-febre" do segmento imobiliário, que começou com o Alphaville (em Barueri) nos anos 1970 e agora ganha novas dimensões na Grande São Paulo.

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O planejado reúne um mix de produtos: apartamentos, casas, lotes, clubes e áreas para shoppings e salas comerciais.

"Condomínios eram agrupamentos de lotes com um muro. Mas isso não basta para ser feliz. É preciso ter padaria, escola, vias de acesso e, de preferência, estar perto do trabalho. Essa é a relevância do planejado", diz Paulo Toledo, diretor da Cia Desenvolvimento Imobiliário.

O residencial Roberto Simonsen, onde mora Leandrini, faz parte do Espaço Cerâmica, que reúne um shopping, um cinema, dois parques, prédios e o loteamento. "Morar ao lado de um shopping é muito prático. Vou a pé almoçar e fazer compras menores no supermercado."

No residencial, ainda há cerca de 40 lotes à venda, com o valor mínimo de R$ 900 mil. É um dos poucos do Grande ABC.

De acordo com o diretor regional do Secovi para o Grande ABC, Milton Bigucci, o movimento ali é de verticalização. "É uma região valorizada, e o alto custo dos terrenos atrai edifícios." Segundo ele, não houve lançamentos de loteamentos na região nos últimos anos.

Em relação aos condomínios horizontais, foram construídos 102 empreendimentos com 8.419 casas na região metropolitana (excluída a capital), segundo Pompeia, da Embraesp. "À medida que não se consegue mais produzir na capital, o mercado vai para a Grande São Paulo, e o consumidor vai junto", diz Bernardes, do Secovi-SP.

Há um projeto do governo do Estado de construção uma linha de monotrilho da estação Tamanduateí (projeto da linha 2-verde) até São Bernardo do Campo, passando por São Caetano do Sul. Se sair do papel, a perspectiva é a região se valorizar ainda mais.(ANA MAGALHÃES)

Editoria de Arte/Folhapress
 

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