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13/01/2013 - 06h04

Comércio se adapta para vender pelo celular

EDUARDO KORMIVES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Dispositivos como smartphones e tablets representam 10% da audiência das lojas virtuais no Brasil e 5% das vendas, de acordo com a Abcomm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico). A popularização desses aparelhos e a adaptação dos sites para facilitar a compra em telas menores tendem a mudar o cenário.

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Pelas projeções do setor, o total movimentado pelas compras feitas por meio de dispositivos móveis vai passar de R$ 2,4 bilhões em 2012 para R$ 9,8 bilhões em 2015 (20% do comércio virtual).

Mas é preciso melhorar questões como praticidade e segurança para convencer o consumidor a finalizar a compra pelo celular. Estudo da Ipsos aponta que, dos brasileiros que usam o smartphone para pesquisar preços, 45% concretizam a transação no computador e 30% preferem as lojas físicas.

Foi depois de constatar que tablets e smartphones respondiam por um terço dos acessos ao seu site que a Giuliana Flores, de São Caetano do Sul, resolveu investir numa adaptação do catálogo para as telas menores e em um aplicativo para os sistemas Android, do Google, e iOS, da Apple. "Queríamos tornar tudo mais rápido e fácil, já que flores são um produto que se compra por impulso", diz Juliano Souza, gerente de marketing da empresa.

A ordem foi reduzir as informações solicitadas ao mínimo possível. O processo de compra ficou um minuto e meio mais rápido. Com isso, a expectativa é que as vendas em dispositivos móveis cresçam 30%.

O problema é que, segundo Natan Sztamfater, diretor da agência Profite, criar um site para dispositivos móveis a partir do zero pode dobrar o custo de um projeto de e-commerce.

Lucas Lima/Folhapress
Juliano Souza, gerente de marketing da Giuliana Flores, que vende mais pela web do que fisicamente
Juliano Souza, gerente de marketing da Giuliana Flores, que vende mais pela web do que fisicamente

Ele diz que aplicativos têm a vantagem de manter a marca do varejista em exposição constante na tela do aparelho, mas só justificam o investimento se houver conteúdo que mantenha o interesse e uma base sólida de clientes.

ADAPTAÇÃO

Vinícius Pessin, presidente da e-Smart, uma plataforma de comércio eletrônico, sugere que os varejistas comecem nessa modalidade com uma versão da loja virtual adaptada para navegadores de smartphone, mais simples e rápida de carregar, com fotos e botões maiores e menos texto. Isso pode elevar em 30% o custo de um projeto de loja on-line tradicional.

No campo da segurança, novas soluções buscam atrair usuários receosos de fraudes. A EvoluCard criou um sistema em que é possível finalizar uma compra digitando menos de 20 caracteres e sem expor seus dados: é necessário apenas inserir o número de telefone e um código de cinco dígitos enviado por SMS a cada transação.

 

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