Comércio se adapta para vender pelo celular
EDUARDO KORMIVES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Dispositivos como smartphones e tablets representam 10% da audiência das lojas virtuais no Brasil e 5% das vendas, de acordo com a Abcomm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico). A popularização desses aparelhos e a adaptação dos sites para facilitar a compra em telas menores tendem a mudar o cenário.
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Pelas projeções do setor, o total movimentado pelas compras feitas por meio de dispositivos móveis vai passar de R$ 2,4 bilhões em 2012 para R$ 9,8 bilhões em 2015 (20% do comércio virtual).
Mas é preciso melhorar questões como praticidade e segurança para convencer o consumidor a finalizar a compra pelo celular. Estudo da Ipsos aponta que, dos brasileiros que usam o smartphone para pesquisar preços, 45% concretizam a transação no computador e 30% preferem as lojas físicas.
Foi depois de constatar que tablets e smartphones respondiam por um terço dos acessos ao seu site que a Giuliana Flores, de São Caetano do Sul, resolveu investir numa adaptação do catálogo para as telas menores e em um aplicativo para os sistemas Android, do Google, e iOS, da Apple. "Queríamos tornar tudo mais rápido e fácil, já que flores são um produto que se compra por impulso", diz Juliano Souza, gerente de marketing da empresa.
A ordem foi reduzir as informações solicitadas ao mínimo possível. O processo de compra ficou um minuto e meio mais rápido. Com isso, a expectativa é que as vendas em dispositivos móveis cresçam 30%.
O problema é que, segundo Natan Sztamfater, diretor da agência Profite, criar um site para dispositivos móveis a partir do zero pode dobrar o custo de um projeto de e-commerce.
Lucas Lima/Folhapress | ||
Juliano Souza, gerente de marketing da Giuliana Flores, que vende mais pela web do que fisicamente |
Ele diz que aplicativos têm a vantagem de manter a marca do varejista em exposição constante na tela do aparelho, mas só justificam o investimento se houver conteúdo que mantenha o interesse e uma base sólida de clientes.
ADAPTAÇÃO
Vinícius Pessin, presidente da e-Smart, uma plataforma de comércio eletrônico, sugere que os varejistas comecem nessa modalidade com uma versão da loja virtual adaptada para navegadores de smartphone, mais simples e rápida de carregar, com fotos e botões maiores e menos texto. Isso pode elevar em 30% o custo de um projeto de loja on-line tradicional.
No campo da segurança, novas soluções buscam atrair usuários receosos de fraudes. A EvoluCard criou um sistema em que é possível finalizar uma compra digitando menos de 20 caracteres e sem expor seus dados: é necessário apenas inserir o número de telefone e um código de cinco dígitos enviado por SMS a cada transação.
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