Buggies podem ser extintos
FELIPE NÓBREGA
DE SÃO PAULO
Com produção estimada em menos de 4.000 unidades anuais (0,1% do mercado), fabricantes de veículos especiais como buggies e réplicas de carros antigos planejam criar uma associação para discutir a questão da segurança veicular com o Denatran (Departamento Nacional de Trânsito).
Eles alegam que a instalação obrigatória de freios ABS (sistema que evita o travamento das rodas) e de airbags nos carros produzidos a partir de 2014 é incompatível com seus produtos.
"Se o governo não abrir exceções, a indústria dos fora de série irá se extinguir. No caso dos buggies, que rodam a maior parte do tempo em baixa velocidade por terrenos arenosos, o ABS e o airbag nem são recomendados. Além de serem economicamente inviáveis", diz Marcos Marcola, proprietário da Wake Motors, que produz o Way Super (R$ 55 mil).
Para o empresário Jean Cleber, da American Classic, não há como instalar sensores eletrônicos ou dispositivos infláveis em uma cópia de um modelo projetado nos anos 1950 -época em que esses itens não existiam.
"Nos Estados Unidos, onde as leis de segurança são mais rígidas, as réplicas seguem as normas da época em que o modelo original foi produzido", compara Jean. Sua empresa produz réplicas dos modelos Jaguar XK120 e Shelby Cobra, que custam cerca de R$ 100 mil.
Divulgação | ||
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