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10/06/2013 - 07h06

Carro elétrico ganha chance com nova lei, diz especialista

FELIPE NÓBREGA
DE SÃO PAULO

No fim de maio, o governo publicou decreto incluindo híbridos e elétricos no cálculo médio de eficiência energética, que prevê redução de impostos para as montadoras que conseguirem reduzir o consumo de seus carros em ao menos 12% até 2017. Para Pietro Erber, presidente da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), a medida deve, enfim, fazer o segmento embalar no país.

Divulgação
Toyota Prius integra frota de táxis híbridos em São Paulo
Toyota Prius integra frota de táxis híbridos em São Paulo

Folha - Qual será o reflexo da medida no mercado nacional?
Pietro Erber - O governo mostra que não irá desembolsar dinheiro para incentivar a venda de carros com motor elétrico, como ocorre nos EUA. Mas a medida estimulará as montadoras a ofertarem esse tipo de produto no mercado, o que deve despertar a atenção do consumidor, alavancando as vendas.

Como será esse cálculo de eficiência energética?
Será uma média ponderada baseada no volume de vendas, mas é possível que os elétricos tenham um peso maior. A questão parece estar ainda em negociação.

Isso abre caminho para elétricos nacionais e híbridos flex?
Em quatro meses, a Toyota vendeu cerca de 150 unidades do híbrido Prius, que custa R$ 120 mil. As vendas do segmento precisam se tornar expressivas para que as fábricas de autopeças sejam estimuladas a produzir componentes, como as baterias, algo que deve levar ao menos quatro anos. Já o híbrido a etanol seria muito eficiente e relativamente simples de ser desenvolvido, mesmo no exterior. Mas a tecnologia ainda seria cara, o que tornaria o produto atraente só para quem roda muito.

 

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