Nova geração do Mercedes Classe S chega ao Brasil em setembro

"Nossa ideia foi construir o mais avançado automóvel do mundo", disse Oliver Löcher. O gerente de projeto da Mercedes-Benz dispensou a modéstia ao apresentar o novo sedã Classe S, que chega ao Brasil no fim de setembro. Ele tem seus motivos para tanto entusiasmo: o carro esbanja recursos tecnológicos.

O modelo foi avaliado em um trajeto de cerca de 300 quilômetros por ruas e rodovias de Toronto e Ontário, no Canadá.

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Em tamanho, o novo Classe S praticamente empata com o modelo anterior. Porém, com o uso de materiais mais leves na construção, o sedã ficou cerca de uma centena de quilos mais leve.

A versão S500 testada tem motor 4.7 V8 (455 cv) e, segundo a Mercedes, está 20% mais econômico que antes.

As linhas mais fluidas deixaram o carro atual, sem perder a sobriedade.

No interior, a combinação clássica de couro e madeira nobre dos revestimentos recebe a companhia de uma tela de 12,3 polegadas no centro do painel -e há outras duas nos encostos de cabeça dos bancos dianteiros, para quem viaja atrás.

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Existem outros recursos disponíveis nos assentos traseiros. Por exemplo: com a ajuda de botões na porta, dá para regular o banco eletronicamente. Há também mesinhas embutidas nos apoios de braço, que transformam o Classe S em um escritório sobre rodas com conexão à internet e massagem para as costas.

Quando desembarcar nas concessionárias brasileiras, o S500 custará cerca de R$ 600 mil. É, literalmente, o preço do progresso.

O valor inclui sistema de som com 24 alto-falantes, cerca de 500 LEDs no lugar de todas as lâmpadas incandescentes e uma série de recursos em prol da segurança.

A começar pelo controle de estrutura, um sistema em que câmeras e nove sensores vasculham a estrada e adaptam o nível da suspensão do carro à cada situação, em milésimos de segundo. O equipamento chegou a suavizar os solavancos de duas lombadas colocadas de propósito no percurso.

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Há também um sistema de radar noturno inteligente, capaz de fazer varreduras de 360 graus em torno do carro e reconhecer pessoas ou animais.

Uma rede de sensores vigia as faixas pintadas na pista, para evitar que o veículo invada a faixa ao lado. Em caso de risco, os freios são acionados.

Além de brecar em caso de colisão frontal iminente, o Classe S também pode acelerar se os sensores pressentirem que uma batida na traseira está prestes a acontecer.

Haverá duas outras versões ainda mais possantes: a S600 e a S63 V8 biturbo, ambas confirmadas para o mercado brasileiro.

O S400 Hybrid também chegará ao país. Essa opção tem motor a gasolina de 306 cv, que funciona em conjunto com um elétrico de 27 cv. O carro traz os mesmos luxos dos irmãos, mas consome 25% menos gasolina.

O jornalista viajou a convite da Mercedes