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29/11/2012 - 15h54

Ritmo de contratações das empresas diminui no 3º trimestre, diz pesquisa

DE SÃO PAULO

O ritmo de contratações das empresas brasileiras diminuiu no terceiro trimestre, de acordo com o International Business Report (IBR) 2012 da consultoria Grant Thornton International. Segundo o estudo, 38% das companhias contrataram nos últimos 12 meses, uma queda de 11 pontos percentuais em relação ao segundo trimestre de 2012, quando 49% das organizações afirmaram que contrataram.

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Ainda sim, o resultado ficou bem acima da média global de 24%. O cenário colocou o Brasil na 4ª posição entre os países que mais contratam no ranking mundial do terceiro trimestre de 2012. A pesquisa engloba 12 mil empresas privadas em 40 países.

"O governo precisa tomar medidas ligadas ao aumento da produtividade e qualificação da mão de obra. O nível de desemprego do país está baixo, mas os altos custos para produzir, somado a lacuna de profissionais qualificados, não estimulam os empresários a fazerem novas contratações", diz Paulo Sérgio Dortas, Managing Partner da Grant Thornton Brasil.

O país ficou atrás da Índia (58%), Turquia (54%), Emirados Árabes, Bósnia (ambos com 52%) e Tailândia (44%). Na contramão, países como Grécia (-36%), Espanha (-19%), Itália e Polônia (ambos com 0%) e França (4%) continuam apresentando um panorama de emprego local ruim.

De acordo com o IBR 2012 da Grant Thornton, 27% dos empresários brasileiros pretendem aumentar o salário dos seus colaboradores nos próximos doze meses. O percentual está bem acima da média global (11%).

Ainda entre os executivos entrevistados no Brasil, 63% disseram que elevarão a remuneração em linha com a inflação e apenas 5% revelaram que não devem dar aumentos reais a seus funcionários.

Na comparação com outros países, o Brasil só perde para o Chile, onde 36% dos líderes afirmaram que vão dar aumento real em suas empresas.

Outros que estão entre os que mais pretendem elevar salários são a África do Sul (27%), México, Filipinas e Turquia (todas com 26%), Nova Zelândia e Peru (ambas com 22%).

 

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