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20/12/2012 - 09h00

Ex-funcionário que roubou R$ 32 mil reverte demissão por justa causa

DE SÃO PAULO

Na última terça-feira (18), o Tribunal Superior do Trabalho deu ganho a um encarregado de ferramentaria que foi demitido da Volkswagen do Brasil por ter desviado R$ 32 mil em um esquema de ressarcimento de despesas com hospedagem, alimentação e lavanderia.

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Como outros ex-funcionários envolvidos no esquema não foram demitidos por justa causa, ele convenceu o ministro Fernando Eizo Ono, da Quarta Turma do TST, que houve discriminação.

Foi na primeira instância que a justa causa foi afastada por não haver motivos para punir de forma diferente os trabalhadores envolvidos na fraude. O ferramenteiro confessou que desviou o dinheiro. Nesta semana, o Tribunal Superior do Trabalho confirmou a decisão.

Na ação, a Volkswagen afirmou que os empregados do esquema de fraudes que tinham cargo de confiança foram demitidos, enquanto que os demais sofreram outros tipos de punição.

Procurada, a empresa emitiu nota na qual afirma que "o referido processo encontra-se 'sub judice' e, portanto, a Volkswagen não se pronunciará no momento".

MORAL

O ex-funcionário ainda pediu ressarcimento por danos morais, uma vez que a justa causa havia sido revertida. Mas a Justiça do Trabalho considerou que não houve "abuso ou excesso por parte do empregador" que tivesse o constrangido.

A reportagem não conseguiu localizar a advogada do ex-funcionário da Volkswagen.

 

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