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28/12/2012 - 06h01

Executivos esperam desemprego em queda em 2013, aponta estudo

DE SÃO PAULO

Um estudo feito pela PageGroup, consultoria de recrutamento especializado, mostra que os executivos brasileiros estão otimistas com a geração de empregos em 2013. O estudo anual Perspectivas Econômicas e de Investimentos ouviu 1.800 executivos e diretores, sendo que a maioria (57,8%) fazem parte de companhias pequenas e médias.

Participaram da pesquisa profissionais das áreas de finanças, controladoria, recursos humanos, vendas, jurídico e marketing, tecnologias, operações e logística. Os executivos estão otimistas em relação ao mercado de trabalho. Os números referentes ao desemprego no Brasil vêm de um patamar historicamente baixo, e 83,8% acreditam que a taxa de desemprego deve diminuir ou se manter em relação a 2012. A taxa de desemprego nas seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) ficou em 4,9% em novembro.

Sobre a inflação, de maneira geral, os executivos são relativamente positivos. 58,4% acreditam que deve ser mantida, mas apenas 11,7% acreditam que deve diminuir com relação a 2012. 29,9% dos respondentes acreditam que esta taxa deve aumentar - quadro próximo ao encontrado no estudo de perspectivas de 2012.

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Com relação à taxa básica de juros, 31,6% dos executivos acreditam que a taxa básica de juros deve cair -- número bem menos otimista quando comparado com a porcentagem de respondentes de 2011. 52,2% entendem que a taxa deve manter-se na mesma posição e apenas 16% acreditam em um aumento da taxa. Isso pode se explicar pelo fato da maioria das pequenas e médias empresas possuírem capital nacional, o que ainda evidencia que o mercado interno e a falta de relação corporativa no exterior proporcionam a elas uma perspectiva mais otimista do cenário.

A cotação do dólar é o indicador mais estável na previsão dos executivos entrevistados (66,5% acreditam na estabilidade da cotação em torno dos R$ 2,00). Mas ainda existem aqueles que acreditam na desvalorização (13,1%) e principalmente na valorização (20,4%) da moeda.

O PIB (Produto Interno Bruto) é outro setor que apresenta crescimento. 54,3% acreditam que o PIB deve aumentar em relação a 2012 - cenário mais favorável que o de 2011, onde 45,9% apostavam no crescimento. 34,3 entendem que o PIB do país irá se manter o mesmo, enquanto que apenas 11,4% acreditam na diminuição do lucro e, consequentemente, na desaceleração da economia do País.

O entusiasmo das organizações se mantém quando o assunto é investimento. Nesse quesito, 55,7% planejam aumentar os investimentos em relação a 2012, 28,9% pretendem mantê-los e 15,4% pretendem diminuí-los.

Comparando empresas nacionais e multinacionais, as nacionais planejam um maior investimento (57,5%). Em comparação as empresas de grande porte são as que planejam maior investimento, com 51,7% das respostas positivas e são as que preveem maior diminuição dos investimentos (18%). Nessa questão, o cenário apresentado é bastante similar ao de 2012, mantendo-se a tendência de mercado.

 

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