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19/02/2013 - 11h18

Seleção para emprego é muito parecida com paquera, diz estudo

DE SÃO PAULO

Uma pesquisa feita na escola de negócios Kellogg, dos Estados Unidos, indica que o processo de conseguir um emprego pode ser mais parecido com o de arranjar um namorado ou amigo.

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O estudo, feito pela professora Lauren Rivera com 120 profissionais de recrutamento em bancos de investimento, empresas de advocacia e consultorias, revela que os entrevistadores tendem a avaliar os candidatos como se eles fossem amigos ou namorados em potencial --analisando se gostariam, por exemplo, de passar bastante tempo com eles, em vez de apenas identificar as qualificações técnicas da pessoa para o trabalho.

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Entrevistadores dão especial atenção a "química" mútua, fatores similares da busca por um namorado
Entrevistadores dão especial atenção a "química" mútua, fatores similares da busca por um namorado

Rivera disse ao jornal "Wall Street Journal" que os empregadores "contratam de uma maneira que parece mais a escolha de amigos ou parceiros amorosos" do que nós podemos esperar.

Ela descobriu que os entrevistadores dão especial atenção a critérios como educação similar, ter estudado nas mesmas universidades, ter atividades de lazer parecidas e uma "química" mútua, fatores que as pessoas em geral analisam quando estão buscando um namorado. A busca, segundo ela, não é apenas por profissionais qualificados, mas sim, culturalmente similares a eles mesmos.

O problema, diz a professora, é que os candidatos que não têm esse perfil cultural parecido com o dos recrutadores podem ficar em desvantagem no processo seletivo.

 

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