Orientação a novos funcionários deve estimular a individualidade, diz estudo
DE SÃO PAULO
Os primeiros minutos de orientação de novos funcionários, se bem executados, podem tornar os trabalhadores mais felizes e produtivos e, finalmente, fazer com que os clientes fiquem mais satisfeitos. Essa é uma das conclusões de um grupo pesquisadores britânicos e americanos.
Segundo artigo do portal da revista "Forbes", o estudo mostra que, em muitas empresas, a orientação ao empregado se concentra exclusivamente na cultura corporativa e na identidade do novo local de trabalho. Francesca Gino, professora da Harvard Business School, Daniel Cable, da London Business School, e Bradley Staats, da University of North Carolina Kenan-Flagler Business School, defendem que os programas de orientação aos funcionários têm mais êxito quando são mais focados no funcionário.
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A pesquisa constatou que mudar o foco para a identidade pessoal de um funcionário leva a um aumento tanto na retenção de profissionais como na satisfação dos clientes. Os dados foram publicados na revista "Administrative Science Quarterly" de março, publicação da Universidade Cornell.
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Para especialistas, empresa deve estimular novo funcionário a expressar suas identidades pessoais |
O estudo de caso foi na Wipro, empresa de tecnologia da Índia especializada em "outsourcing" (terceirização). Tradicionalmente, a orientação na empresa para os funcionários de call center consiste de uma sessão informativa sobre a empresa, seguido de várias semanas de treinamento em que os agentes devem demonstrar proficiência em inglês, bem como uma aptidão para seguir os procedimentos normais durante as chamadas dos clientes.
Os funcionários orientados nos métodos tradicionais apresentavam alto índices de abandono do emprego apenas alguns meses após o treinamento. No experimento, um outro grupo de funcionários recebeu tratamento individual, como discussões de como as pessoas podem expressar sua individualidade, uma série de perguntas sobre seus pontos fortes individuais, compartilhamento em grupo das suas características, entrega de camisas bordadas com seus nomes e crachás personalizados.
Após seis meses, foi verificado que a taxa de abandono de trabalho no método tradicional foi 47,2% mais elevada do que a do grupo de identidade individual. A Wipro, depois de ver os resultados do estudo, redesenhou seu processo de orientação de empregados incluindo a socialização da identidade pessoal. Além disso, os funcionários do grupo identidade individual obtiverem marcas mais altas de satisfação dos clientes.
Os pesquisadores defendem que a orientação a novos empregados não deve apenas desenvolver o orgulho da sua nova organização e internalizar seus valores. "A fase inicial de socialização leva a relações de emprego mais eficazes quando, em vez disso, os recém-chegados são encorajados a expressar suas identidades pessoais", conclui o trabalho.
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