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18/08/2013 - 02h00

Trainee pula etapas, mas é mais cobrado; veja inscrições abertas

FELIPE MAIA
EDITOR-ADJUNTO DE "CARREIRAS"

Renata Gimenez, 32, e Vanessa Farnes, 30, ocupam hoje um cargo equivalente, o de gerente, na empresa de meios de pagamento Cielo. A primeira demorou 12 anos até chegar ao posto, enquanto a segunda levou 5 anos.

A principal explicação para isso é o fato de Gimenez ter começado no atendimento ao cliente e passado por vários níveis hierárquicos. Já Farnes foi trainee da companhia e pulou etapas.

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Danilo Verpa/Folhapress
Renata Gimenez (à esq.) e Vanessa Farnes, gerentes da Cielo
Renata Gimenez (à esq.) e Vanessa Farnes, gerentes da Cielo

Esse tipo de programa é usado pelas empresas como uma forma de acelerar a carreira de jovens que elas julgam ter potencial para serem seus próximos líderes.

Por um ou dois anos, esses profissionais passam por diversas áreas da empresa para ganhar uma visão ampla do negócio.

Hoje, do grupo de dez pessoas formado por presidente e vice-presidentes da Unilever, 50% foram trainees da companhia.

"Essas pessoas são beneficiadas porque recebem atenção diferenciada", diz a gerente de talentos, Joana Rudiger.

Esse benefício vem acompanhado de mais cobranças. "Isso vai exigir uma certa dedicação, uma ambição diferenciada, para que elas arquem com as expectativas que são colocadas nelas", afirma a gerente.

No ano passado, 47 mil pessoas concorreram a 30 vagas de trainee da empresa.

Apesar da pressão para conseguir um desses postos, essa não é a única maneira de avançar nas corporações.

"Se você busca uma carreira com alta exposição, questões desafiantes, é bom concorrer. Mas se quer algo mais estável, fazer projetos inteiros do começo ao fim, talvez seja melhor buscar uma carreira de analista", diz Carla Esteves, diretora da consultoria Cia de Talentos.

Elvira Berni, sócia-diretora da empresa de recrutamento People on Time, diz que jovens de perfis técnico, analítico ou muito irreverente têm especial dificuldade durante esse tipo de seleção.

"Se sua maneira de ser for uma dessas, você dificilmente será escolhido", diz. "As empresas buscam pessoas com habilidade política, que têm excelentes habilidades interpessoais, sabem ouvir e usar as ideias dos outros."

Editoria de arte/Folhapress
 

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