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03/11/2013 - 02h00

Remuneração na construção cresce menos do que esperado

DE SÃO PAULO

Em um momento em que o país recebeu engenheiros de fora e em que, pela primeira vez, o número de novos alunos desse curso ultrapassou o de direito, os salários do setor não aumentaram tanto quanto o esperado.

É o que indica uma pesquisa com 692 entrevistados da consultoria de RH Michael Page no setor de construção civil e propriedade: em 2012, quase metade dos empregados receberam aumentos menores do que a inflação.

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Felipe Calbucci, gerente executivo da consultoria, diz que as empresas estão vinculando mais a remuneração aos bônus de fim de ano e menos ao salário direto.

Editoria de Arte/Folhapress

"Na minha opinião, a festa acabou, mas é bom contextualizarmos o que ela foi: salário inflacionado para quem não entregava resultados correspondentes."

Segundo ele, essa tendência permanece em 2013.

Ele diz que, no momento, os mais valorizados são os responsáveis por achar novos terrenos para construir. Um fator que contribui para isso, em São Paulo, é um novo Plano Diretor, o que torna as regras mais difíceis e, por isso, exige mais do profissional.
O presidente da associação de engenheiros civis, Francisco Coelho Ladaga, afirma que esse mercado segue de perto o crescimento do PIB do país e que "abaixo de 3% é vegetativo e só absorve a mão de obra que está se formando".

 

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