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26/01/2014 - 02h58

Universidades de SP criam 1º doutorado conjunto do país

DHIEGO MAIA
DE SÃO PAULO

As três maiores universidades de São Paulo lançaram um programa de doutorado em conjunto na área de bioenergia (energia obtida por meio da biomassa, usando bagaço da cana-de-açúcar, por exemplo).

É a primeira vez que o Brasil tem um programa gerido por mais de uma instituição.

A iniciativa, de USP, Unicamp e Unesp, tem o objetivo de alavancar a pesquisa de alta tecnologia para produção de biocombustíveis e melhorar a eficiência de motores, por exemplo.

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Ao todo, serão erguidos 17 laboratórios ao custo de R$ 48 milhões nas cidades de Piracicaba, Rio Claro e Campinas, no interior de São Paulo, onde as instituições mantêm campi.

O coordenador do doutorado pela USP, Carlos Labate, explica que para integrar as três instituições, as aulas serão ministradas por videoconferência.

"Os alunos terão acesso ao conteúdo em ambiente virtual quando quiserem", diz.

A primeira turma, que começa as pesquisas em março, terá 41 pesquisadores.

Entre as três instituições, a Unicamp atraiu o maior número de ingressantes (25 ao todo).

O pesquisador responsável pelo doutorado na universidade, Andreas Gombert, afirma que o centro de pesquisa tem previsão para ser concluído apenas em 2015.

"Por enquanto, vamos utilizar 15 laboratórios que temos para atender a demanda do doutorado", afirma.

Raquel Cunha/Folhapress
Wesley Marques diz que se inscreveu no primeiro doutorado em bioenergia pela proposta de inovação
Wesley Marques diz que se inscreveu no primeiro doutorado em bioenergia pela proposta de inovação

Mestre em biotecnologia pela USP, Wesley Marques, 23, é um dos aprovados pelo programa. Ele diz que se inscreveu no programa por causa da inovação proposta.

"A gente vai estar envolvido em um projeto amplo de inovação. A proposta é, por exemplo, produzir plástico e outros compostos partir da biomassa renovável."

O projeto atraiu estrangeiros. Há pesquisadores de Portugal, Rússia, França e Colômbia.

"Estabelecemos que o nosso aluno terá que passar pelo menos quatro meses em uma instituição do exterior para complementar os estudos. Isso chamou a atenção de pesquisadores de fora", diz Labate.

O doutorado nasceu com nota 4 da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento Pessoal de Nível Superior), em uma escala que vai até 7, e terá duração média de quatro anos.

 

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