Apartamentos no 'novo bairro' custarão de R$ 560 mil a R$ 1,9 milhão
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Na avenida Nicolas Boer, entre a linha férrea e a avenida Marquês de São Vicente, na Barra Funda, uma grade com pouco mais de dois metros de altura não esconde: o terreno, ainda em obras, já tem ruas asfaltadas, novos postes de iluminação e árvores recém-plantadas.
Ali está sendo construído o "míni-bairro" conhecido como "Jardim das Perdizes", empreendimento imobiliário das construtoras Tecnisa e PDG, que prevê, até 2017, a construção de cerca de 30 torres residenciais, duas comerciais e um centro para lojas de conveniência.
Divulgação | ||
Obras no terreno onde será construído o Jardim das Perdizes |
As seis primeiras torres, cujo lançamento pode acontecer ainda neste ano -a Tecnisa aguarda apenas uma autorização da prefeitura -- terão cerca de 1.872 apartamentos com tamanhos que variam entre 80 m² e 270 m². As unidades custarão, segundo estimativas do mercado, de R$ 560 mil a R$ 1,9 milhão, dependendo do tamanho (cerca de R$ 7.000 o metro quadrado residencial). Já o valor do metro quadrado comercial será de cerca de R$ 9.000.
Além das torres, o novo bairro terá duas avenidas, sete ruas e um parque de 50 mil metros quadrados -será o quinto maior parque da cidade, atrás apenas do Ibirapuera, do Burle Marx, do Aclimação e do Vinícius de Morais.
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As vias, calçadas e o parque, quando prontos, serão abertos ao público e doados à prefeitura. "O míni-bairro tem fiação elétrica subterrânea, iluminação de LED e reaproveitará toda a água das chuvas", informa Fabio Vilas Bôas, diretor-executivo técnico da Tecnisa.
Bôas informa ainda que serão construídas cerca de 20 piscinas (subterrâneas) na região para evitar alagamentos nas épocas de chuva, problema comum da Barra Funda.
Editoria de Arte/Folhapress | ||
A Tecnisa, que detém 75% do empreendimento, espera vender R$ 4 bilhões com o empreendimento.
As torres, segundo Bôas, serão lançadas em "lotes". Todas devem estar prontas por volta de 2017 e devem atrair para a região cerca de 7 mil novos moradores e até 5 mil novos trabalhadores.
Ao todo, o "Jardim das Perdizes" venderá cerca de 2.500 unidades residenciais de padrão médio alto com área de lazer completa e de 3 e 4 dormitórios. A construtora está avaliando possibilidade de incluir no projeto apartamentos menores, de 40 m².
ÁREA VERDE
O parque ainda não tem nome, mas, de acordo com o arquiteto responsável pelo Jardim das Perdizes, Hélio Mítica Neto, terá ciclovia, vegetação típica da Mata Atlântica e áreas de lazer para crianças.
"O que mais nos deixaria feliz é que o Jardim das Perdizes se tornasse um modelo de utilização de outras partes da cidade. É um outro jeito de pensar a cidade", afirma
O "Jardim das Perdizes" faz parte da Operação Urbana Água Branca da Prefeitura de SP que pretende levar para a Barra Funda 60 mil novos moradores nas próximas décadas. Segundo o órgão, hoje o distrito tem cerca de 20 mil moradores.
Divulgação | ||
Planta do 'novo bairro' |
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