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23/06/2013 - 02h00

Excesso de leis trabalhistas da CLT abre espaço para aplicativos

REINALDO CHAVES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), que unifica a legislação sobre o assunto no Brasil, tem mais de 900 artigos. Esse emaranhado burocrático também virou oportunidade de negócio no país. Com o foco em atender pequenas empresas, desenvolvedores estão criando aplicativos móveis para tornar mais simples essa gestão.

Em Fortaleza, por exemplo, a Cacira criou o app Trabalhista, que permite calcular, por meio de um smartphone, benefícios como FGTS, férias e décimo terceiro salário. O programa, que custa US$ 1,99 (R$ 4,45), teve cerca de 20 mil downloads em um ano.

O presidente-executivo da companhia, Carlos Eugênio Torres, 33, explica que o software usa fórmulas e tabelas oficiais de órgãos como o INSS e a Receita Federal para automatizar as rotinas. "O grande volume de informações envolvidas e as mudanças rápidas e constantes nas fórmulas, tabelas e processos geram muitas dúvidas, por isso a necessidade de apoio", diz.

Outro aplicativo para dispositivos móveis é o Manual de Folha de Pagamento, criado pela Webfopag, de Curitiba. O sistema possui um banco de dados com as normas da CLT e simulações de cálculos de pagamento. O programa é gratuito e teve mais de 5.000 downloads em cerca de um ano.

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Marcelo Fernandes de Abreu e Silva, 39, diretor da empresa, afirma que os salários e encargos representam a maior parte das despesas de pequenas empresas.
"Suponha que você quer dar um aumento de 6% aos seus funcionários. Para decidir se isso é viável, é necessário analisar itens como o valor final, levando em conta todos os tributos e encargos, e quanto isso representará nas férias e no decimo terceiro", explica.

Também há programas voltados para profissionais liberais, como o CLTXPJ, que simula os prós e contras das modalidades de trabalho.

O CRC-SP (Conselho Regional de Contabilidade de São Paulo) e o Sescon-SP (sindicato da categoria) afirmaram que esses aplicativos não representam a categoria porque realizam tarefas técnicas que deveriam ser feitas apenas por profissionais.

editoria de Arte/Folhapress
 

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