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25/04/2013 - 01h01

Marcas despertam para o peso do design na eficiência de caminhões

RODRIGO LARA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Um automóvel de passeio é construído para atender a variadas demandas, do transporte diário à oferta de desempenho.

Quando o tema chega aos caminhões, a história muda: trata-se de um veículo destinado ao trabalho, cujos critérios para compra incluem sua capacidade de carga e outros atributos matemáticos, como o custo de manutenção.

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QUEBRA-VENTO - O design é determinante em um caminhão como o Volvo FH16. Considerado o mais potente do mundo, com 750 cv, ele adota soluções estéticas que visam a aprimorar a aerodinâmica e facilitar a manutenção, como a grade dianteira, que permite acessar componentes de maneira mais fácil. As inovações possibilitam que o caminhão emita menos poluentes que a versão anterior (700 cv)
QUEBRA-VENTO - O design é determinante em um caminhão como o Volvo FH16. Considerado o mais potente do mundo, com 750 cv, ele adota soluções estéticas que visam a aprimorar a aerodinâmica e facilitar a manutenção, como a grade dianteira, que permite acessar componentes de maneira mais fácil. As inovações possibilitam que o caminhão emita menos poluentes que a versão anterior (700 cv)

No entanto, há novos quesitos pesando nessa escolha, e o desenho dos brutos ganha destaque.

"Nossas pesquisas revelam que os clientes têm no design uma amostra de modernidade e eficiência do caminhão", afirma Marcel Bueno, supervisor da Ford Caminhões. Se antes a questão estética não era exatamente uma preocupação para o consumidor de veículos pesados, hoje é diferente.

"O produto precisa dizer a que veio, e um caminhão tem de parecer um caminhão. O design vai além das suas linhas externas, pois precisa ser fácil de usar, cumprir suas funções e ser confortável. Afinal, é um ambiente de trabalho", explica Kristofer Hansén, chefe mundial de design da Scania.

Essa nova visão resultou em caminhões mais distintos. Questões como "identidade de marca" também passaram a ser consideradas.

"Acredito que atraímos tanto o coração como o cérebro das pessoas. Também temos que compreender a realidade, o contexto de uso e as necessidades dos motoristas", afirma Rikard Orell, diretor de design da Volvo Trucks.

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CAMPEÃO 2013 - Eleito o "Caminhão do Ano 2013" na Europa, o Iveco Stralis Hi-Way tem grades e defletores pensados para direcionar o fluxo de ar e, assim, diminuir o consumo e as emissões. A iluminação diurna é feita por lâmpadas de LED, bem como nos carros modernos. O pacote de itens de série inclui controles de estabilidade e piloto automático adaptativO
CAMPEÃO 2013 - Eleito o "Caminhão do Ano 2013" na Europa, o Iveco Stralis Hi-Way tem grades e defletores pensados para direcionar o fluxo de ar e, assim, diminuir o consumo e as emissões. A iluminação diurna é feita por lâmpadas de LED, bem como nos carros modernos. O pacote de itens de série inclui controles de estabilidade e piloto automático adaptativo

No caso dos pesados, a beleza deve estar a serviço da eficiência. A partir dessa ideia, a Iveco desenvolveu o atual Hi-Way, cujo desafio foi utilizar o design para reduzir o custo operacional dos clientes, com menor gasto de combustível e planos de manutenção mais em conta.

A Mercedes-Benz também segue essa linha. Durante o Salão de Hannover 2012, na Alemanha, a empresa apresentou um conceito que une o cavalo mecânico ao compartimento de cargas.

A novidade gera menores índices de consumo e de emissões.

A manutenção é outro aspecto importante. Ao desenhar um veículo pesado, as marcas levam em consideração a facilidade de acesso aos componentes mecânicos. "O design não é um fim em si, mas,sim, um dos fatores que contribuem para a melhor funcionalidade", afirma Orell.

Ele cita a grade dianteira dos caminhões da Volvo, que, além da função estética e aerodinâmica, é desenhada para ser fácil de limpar, o que simplifica a manutenção.

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BELEZA AMERICANA - A norte-americana Kenworth faz parte do grupo Paccar, que inclui também as marcas DAF e Peterbilt. A nova geração do modelo T680 foi apresentada em 2012, com mudanças que focaram a aerodinâmica. A extensão do teto visa a melhorar o desempenho na estrada, com menor consumo de combustível. Espaçosa, a cabine pode ser usada como escritório
BELEZA AMERICANA - A norte-americana Kenworth faz parte do grupo Paccar, que inclui também as marcas DAF e Peterbilt. A nova geração do modelo T680 foi apresentada em 2012, com mudanças que focaram a aerodinâmica. A extensão do teto visa a melhorar o desempenho na estrada, com menor consumo de combustível. Espaçosa, a cabine pode ser usada como escritório
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POR DENTRO - Além das mudanças no exterior, uma das principais evoluções dos caminhões nos últimos anos pode ser vista nas cabines, cada vez mais parecidas com as apresentadas em automóveis de luxo. No caso do DAF XF, o painel traz um moderno computador de bordo. A marca holandesa irá se instalar no Brasil -está construindo uma fábrica em Ponta Grossa (PR), onde planeja produzir até 10 mil caminhões por ano.
POR DENTRO - Além das mudanças no exterior, uma das principais evoluções dos caminhões nos últimos anos pode ser vista nas cabines, cada vez mais parecidas com as apresentadas em automóveis de luxo.
 

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