Para atrair 'nerds', empresa aplica prova tão difícil que nem mesmo donos conseguem resolver
DE SÃO PAULO
Se os sócios da Movile fizessem hoje a prova técnica exigida dos candidatos que tentam entrar na companhia, não seriam aprovados. Quem afirma é o líder de pessoas da empresa, Luís Felipe Castro.
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Na Movile, que desenvolve softwares e aplicativos para smartphones, os candidatos a funcionários da empresa precisam responder a uma prova com perguntas sobre lógica e, depois, sobre códigos de programação. Mais tarde, os avaliadores "vão jogando problemas para a pessoa resolver", explica Castro. O processo também tem uma simulação de dia de trabalho.
A ideia desse tipo de prova é que candidatos com bons conhecimentos técnicos, mas sem experiência profissional, consigam se dar bem.
Avener Prado/Folhapress | ||
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Luis Felipe Castro é o responsável pela equipe da Movile, empresa de aplicativos e softwares |
Fabricio Bloisi, presidente da Movile -ele mesmo um aluno aplicado que fez Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) depois de largar o ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) e que agora quer fazer pós-graduação em uma universidade de excelência nos EUA- diz que o teste é aplicado porque ele quer trazer os melhores alunos para a empresa.
A Movile estima que para cada vaga aberta apareçam 33 candidatos. Geralmente, os mais novos têm mais sucesso. "Contratamos garotos de 18 anos." Castro diz que "o foco é contratar jovens, porque eles se adaptam melhor à cultura da companhia.
Os que entram, diz ele, poderiam estar empregados em "qualquer empresa do Vale do Silício".
Uma maneira diferente de entrar na empresa é já ter passado por ela e voltar depois de obter experiência em empreendedorismo.
Não é raro um funcionário sair da empresa para tentar montar o seu próprio negócio. Alguns deles acabam batendo na porta da Movile, que costuma aceitá-los de volta. "Não temos problemas com isso. Experimentar é bom", diz Castro.
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