Qualquer pessoa pode ser inspiradora, diz autora
FELIPE MAIA
DE SÃO PAULO
Para Peggy Klaus, autora do livro "The Hard Truth About Soft Skills" (a dura verdade sobre "soft skills", que quer dizer competências sociais), esse tipo de habilidade é treinável, como as dos praticantes de esportes. Veja trechos da entrevista.
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Folha - Por que o aspecto comportamental dos funcionários ficou mais importante?
Peggy Klaus - Na cultura corporativa, se tornou fundamental unir capacidades técnicas e comportamentais. As pessoas passam muito tempo na empresa. Esse tempo tem de ser agradável e isso só é possível se as pessoas se sentirem apreciadas.
Mas muita gente grita para fazer as pessoas produzirem.
Você não vai longe se for assim. Durante muito tempo, as pessoas conseguiram obter resultados impondo medo, mas agora ninguém quer trabalhar dessa forma.
Quais sinais indicam que eu possa ter o comportamento corporativo errado?
Se a reação das pessoas em relação a nós é negativa, então temos de nos perguntar o porquê. E tomara que você tenha algum "feedback" dos superiores, dizendo coisas como "as pessoas não gostam de trabalhar com você porque você as interrompe, tira crédito delas, pensa que sabe tudo, as desrespeita...".
É importante questionar as pessoas sobre isso?
Eu acho que é importante estar aberto a "feedbacks". Ir ao seu chefe e aos seus colegas e fazer perguntas específicas: "Como você acha que eu me comunico com meus clientes?" ou "como eu lido com meus liderados?". Deixe claro que está pronto para críticas positivas e negativas, e depois de algum tempo pergunte se isso melhorou.
Qualquer pessoa pode ser inspiradora?
É mais fácil se você estiver lidando com uma tarefa da qual você goste de verdade, mas se sua empresa o obriga a inspirar seus liderados sobre algo que não o inspira muito, é preciso parecer entusiasmado. O que faz alguém inspirador é falar com paixão sobre aquilo e contar a história de um modo que faça com que as pessoas queiram se juntar a você.
É possível mudar a timidez?
Muitos dizem: "Não consigo ser extrovertida", e eu respondo: "Isso é ridículo". Uma das minhas irmãs é introvertida, mas queria trabalhar em marketing de ONGs, e isso exigia contato com pessoas e negociação de doações. Ela se preparava para conversar. Ela criou um repertório de assuntos que podia introduzir ao falar com essas pessoas, fosse o clima, a família ou o trabalho delas.
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