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12/02/2013 - 07h59

Trabalho em multinacional exige domínio de jargões em inglês; veja dicas

ROBERT YOUNG
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

À medida que a vida passa, nós descobrimos que muitas situações e lugares têm sua própria linguagem. Desde crianças tínhamos maneiras diferentes de falar com nossos colegas de escola, com nossos pais e com nossos professores. Em algumas culturas, como a japonesa, tanto o vocabulário quanto a sintaxe mudam consideravelmente dependendo da idade ou posição hierárquica da pessoa a quem se dirige.

Ao viver fora do próprio país entendemos que apenas o aprendizado da língua falada não é suficiente: é necessário "sentir" as nuances do idioma para compreender como as palavras podem ser utilizadas em diversos contextos.

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No trabalho não é diferente. Em qualquer idioma há uma linguagem específica para a entrevista de emprego e, uma vez conquistada a vaga, logo se percebe que existem múltiplos ambientes culturais dentro do mesmo local de trabalho. Os jargões e expressões são associados a situações específicas, e sua assimilação é parte do processo de adaptação ao novo emprego e à cultura da empresa.

Infelizmente, muitos dos livros didáticos e aulas de inglês nem sempre preparam o aluno para o "mundo real" de uma empresa global. Por exemplo, não é incomum ouvir esse tipo de comentário no horário de café: "FYI: Sandra is pissed off that the project is running behind and said we better catch up on it ASAP or heads will roll." (Para sua informação: Sandra está brava porque o projeto está atrasado e disse que é melhor concluirmos o quanto antes, ou cabeças vão rolar.)

Provavelmente, nesse momento muitos aprendizes de inglês devem sentir vontade de jogar na parede seu smartphone com seu tradutor do Google. Mas a realidade é que este tipo de linguagem é muito comum, especialmente em empresas americanas.

Aqui estão algumas situações comuns em que um novo colaborador de uma multinacional pode se envolver, e algumas das expressões mais comuns nesses casos:

Meetings (reuniões), tackle (atacar, enfrentar), push back (adiar), deal with (lidar com), issues (problemas, questões), keep posted (manter informado), out of hand (fora de controle)

"One issue we have to deal with is the problem with communication between Human Resources and Manufacturing. This is becoming a big problem and I think we need to tackle this problem before it gets out of hand. Let's push back the other issues until our next meeting and keep me posted on how things develop with this communication issue". (Uma questão com que devemos lidar é a falha na comunicação entre o RH e a produção. Isto está se tornando um grande problema e nós precisamos atacá-lo antes que fique fora de controle. Vamos adiar as outras questões até nossa próxima reunião, e mantenham-me informado sobre o que acontece em relação a esse problema de comunicação.)

Too much work (muito trabalho), around the clock (sem parar), piling up (acúmulo), short-staffed (falta de pessoal)

"We have been short-staffed for a few months now and since my work load is piling up, I have been working around the clock." (Estamos com falta de pessoal há alguns meses e, como estou com acúmulo de serviço, tenho trabalhado sem parar."

Dealing with problems (lidando com problemas), glitches (falhas), crash (pane, colisão), fall through the cracks (perder-se, escapar)

"We've been dealing with a few glitches on the new software we installed last week that caused the computers to crash for a day. Luckily we had everything backed up so our important data did not fall through the cracks."(Estamos lidando com algumas falhas do novo software instalado na semana passada, o que causou pane nos computadores por um dia. Por sorte tínhamos backup de tudo, então os dados importantes não se perderam.)

Estes exemplos são apenas uma amostra de algumas situações que podem fazer parte do cotidiano de quem trabalha em empresas e organizações que utilizam o inglês. Uma dica para aprender essas expressões é associá-las a uma situação específica e estudar o vocabulário relacionado.

O americano Robert Young é consultor de idiomas em São Paulo, sócio da Ceola & Young Global Language Consultants e coautor de "Fluent Business English"

 

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