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19/09/2013 - 14h55

Empresa lança ferramenta para rastrear redes sociais de candidatos a empregos

BÁRBARA LIBÓRIO
DE SÃO PAULO

A Social Figures, empresa australiana que desembarcou no Brasil há três anos com uma ferramenta de monitoramento de marca nas redes sociais, agora também vai rastrear candidatos à vagas de emprego.

"Percebemos que muitas empresas fazem esse monitoramento por conta própria, e resolvemos adaptar nosso mecanismo para oferecer esse serviço", afirma Thiago Contri, diretor comercial da companhia.

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A nova ferramenta leva o nome de "Social Highlight" e só coleta informações diante da autorização do candidato.

"A coleta só é realizada se o usuário permitir. Caso ele não autorize, é a empresa que avalia se ele deve continuar no processo seletivo ou não", afirma Contri.

Dmitriy Shironosov /Shutterstock
A ferramenta de coleta de dados nas mídias sociais só é utilizada diante de autorização do candidato
A ferramenta de coleta de dados nas mídias sociais só é utilizada diante de autorização do candidato

A ferramenta foi lançada em agosto e, segundo Contri, teve uma boa aceitação. "Estávamos preocupados porque muitos departamentos de RH fazem esse monitoramento às escuras, sem o candidato saber. Não sabíamos como eles iam reagir à nossa transparência", diz.

Além disso, de acordo com o diretor, a ideia da empresa não é rastrear os defeitos dos candidatos.

"Nós sabemos que redes sociais como o Facebook são páginas pessoais, onde as pessoas postam coisa sobre o seu dia a dia. Destacaremos pontos negativos em casos graves como preconceito, racismo etc.", afirma.

Segundo o executivo, a empresa está negociando com alguns clientes que já fazem parte do portfólio e contratam em grande escala. A coleta de informações custa entre R$ 200 e R$ 280 por candidato.

Para apostar na nova ferramenta, a companhia recebeu um aporte de US$ 400 mil (aproximadamente R$ 890 mil) de uma empresa privada australiana que comprou 30% das ações da Social Figures.

No Brasil, consultores e empresas ouvidas pela Folha no ano passado afirmaram que não é disseminada a prática de verificar as redes sociais de aspirantes a uma vaga.

 

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