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09/06/2013 - 02h30

Mansão funciona como 'albergue' para empreendedores

FELIPE GUTIERREZ
DE SÃO PAULO

Por R$ 153 por dia, empreendedores do mundo inteiro podem encontrar um teto no Vale do Silício, região dos EUA notória por concentrar empresas de tecnologia.

Esse é o custo da diária na Blackbox Startup Mansion, que fica na cidade de Atherton. A mansão funciona há cerca de dois anos como uma mistura de hotel, escritório e local de encontro para jovens empresários de diferentes partes do globo.

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Para ficar lá, é preciso fazer uma reserva por meio do site Airbnb, mas a equipe do local ainda escolhe quem aceita como hóspede.

Para passar no crivo, diz o sócio Fadi Bishara, 36, o negócio precisa interessar a eles. A estadia média, segundo Bishara, é de duas semanas, que os empreendedores usam para tentar encontrar investidores na região.

Divulgação
A casa da Blackbox, localizada no Vale do Silício, nos EUA
A casa da Blackbox, localizada no Vale do Silício, nos EUA

Outra forma de chegar até a casa é ser apresentado por alguém que conheça um membro da equipe da Blackbox-pode ser, por exemplo, uma ligação em comum no LinkedIn.

Bishara afirma ter trabalhado durante anos em empresas de tecnologia da região e conhecer potenciais investidores para as empresas.

O local, no entanto, não é só uma casa para ficar e trabalhar. Os sócios chegam a investir em start-ups (empresas iniciantes que trabalham com produtos tecnológicos), na esperança de que elas consigam crescer e se valorizar.

Para os empreendedores, diz sócio do "albergue", uma das vantagens é o convívio com os colegas que vieram de outras partes do mundo.

"No café da manhã, um jovem empreendedor da Alemanha senta para conversar com um da Coreia do Sul e eles podem passar a colaborar." O empresário prefere não estimar um número de brasileiros que se hospedaram lá, mas conta que foram poucos. No total, cerca de 200 pessoas já ficaram na propriedade e, segundo Bishara, metade voltou.

 

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